Apreensão de fuzis pela PMERJ atinge recorde em 2024

Apreensão de fuzis pela PMERJ atinge recorde em 2024 | Divulgação

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) estabeleceu um novo recorde na apreensão de fuzis nesta última segunda-feira (30), atingindo a marca de 500 unidades recolhidas ao longo do ano de 2024. Esse número já supera o total registrado em 2023, quando foram apreendidos 492 fuzis, e se aproxima do recorde anterior, de 505 apreensões, ocorrido em 2019.

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Esses dados foram divulgados pela Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria de Estado da Polícia Militar, que monitora o volume de apreensões em áreas onde facções criminosas disputam o controle de territórios. A área de policiamento do 41º BPM (Irajá), que cobre parte da Zona Norte e da Zona Oeste, lidera com 76 fuzis apreendidos.

Segundo a análise realizada pela SSI, mais de 90% das apreensões de fuzis em 2024 ocorreram na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As áreas de maior destaque são as abrangidas pelo 2º CPA, que cobre a Zona Oeste e parte da Zona Norte da capital, e pelo 3º CPA, que inclui a Baixada Fluminense. A Secretaria também monitora diariamente os dados de apreensões para identificar padrões, como a procedência e o tipo de armamento.

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As informações, além de serem essenciais para combater o tráfico de armas, ajudam a mapear a atuação das facções criminosas e identificar áreas de risco em que as forças policiais devem concentrar seus esforços.

Entre os 500 fuzis apreendidos entre janeiro e setembro de 2024, cerca de 29,8% não tinham marca definida. Esses dados indicam que as armas estão sendo contrabandeadas em partes e montadas localmente por armeiros dentro das comunidades dominadas por facções criminosas. Esse padrão de montagem revela uma nova estratégia do crime organizado, dificultando a rastreabilidade das armas e tornando o combate ao tráfico ainda mais complexo.

Além da atuação ostensiva das forças de segurança, a colaboração da população tem sido fundamental para alcançar esses resultados. Denúncias feitas através do serviço 190 ou do Disque-Denúncia (21 2253-1177) contribuem diretamente para as operações bem-sucedidas da polícia.