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Depois do “ovo de R$ 200 milhões”, o vereador de Maricá, Ricardo Netuno (REP), está denunciando o “leite do MST a R$ 50”. O alimento, destinado a escolas públicas administradas pelo governo municipal, estaria custando mais do que o de outras marcas mais consagradas.
O parlamentar afirmou que cada pacote, contendo 1 kg de leite em pó, custa R$ 51,53 aos cofres públicos. O alimento, da marca Terra Livre, é produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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Todavia, no site oficial da marca é possível encontrar o item sendo comercializado, no varejo, a R$ 47 o pacote de 1 kg. Para efeito de comparação, o pacote de 1 kg do leite em pó da marca Piracanjuba está sendo vendido no site da rede de supermercados Extra a R$ 43.90.

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Para o político, o fato de a empresa contratada ser ligada ao MST e o valor ser superior ao de outros produtos existentes no mercado podem caracterizar, respectivamente, favorecimento e superfaturamento. Netuno comentou sobre o caso.
“É o leite mais caro do Brasil. Mais de R$ 50. Estão favorecendo o MST em um contrato que está pagando mais de R$50 no quilo do leite em pó. Em mais de dez escolas que fiscalizamos, só achamos o leite da marca finíssimo até que, finalmente, em Ponta Negra, encontramos o pacote da marca Terra Livre”, afirmou.

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Netuno ainda prometeu levar a denúncia ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A reportagem do FOLHA DO LESTE questionou à prefeitura de Maricá sobre o caso, mas, até o momento, não foi encaminhada resposta. Caso o Município se manifeste, este texto será atualizado.