Apoiadores protestam em capitais contra tornozeleira imposta a Bolsonaro | Reprodução/X
Protestos contra tornozeleira de Bolsonaro movimentaram ruas de diversas capitais neste domingo. Apoiadores do ex-presidente usaram verde e amarelo para criticar as medidas impostas pela Justiça.
Em Brasília, aliados como a deputada Bia Kicis e a senadora Damares Alves convocaram a caminhada pelas redes. A concentração começou cedo, em frente ao Banco Central, no Eixão Sul. O clima era de apoio incondicional ao ex-presidente.
Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, classificou os atos como “espontâneos”. Imagens da mobilização circularam pelas redes sociais, alimentando a retórica de que Bolsonaro é vítima de perseguição.
No Espírito Santo, o senador Magno Malta liderou uma carreata em Vila Velha. Ele usou as redes para denunciar uma suposta “injustiça brutal” contra o ex-presidente.
Em Belo Horizonte, o protesto ocorreu na Praça da Liberdade. Cartazes pediam a saída do ministro Alexandre de Moraes e criticavam o governo Lula. Um deles chamava o petista de “pai dos impostos”.
No Rio de Janeiro, bolsonaristas se reuniram em Copacabana. Um dos cartazes ganhou destaque ao pedir:
“Trump, salve o povo do Brasil da ditadura. Nós não somos comunistas”.
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Já em São Paulo, vídeos mostram grupos bolsonaristas ocupando a Avenida Paulista. Embora sem lotação máxima, o movimento foi suficiente para atrair a atenção da imprensa.
O Partido Liberal, legenda de Bolsonaro, também reagiu às medidas cautelares. Em nota, pediu que “o povo volte às ruas de forma pacífica e ordeira”.
Apoiadores protestam em capitais contra tornozeleira imposta a Bolsonaro | Reprodução/X
O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, reforçou o chamado com a frase “Brasil nas ruas já!”, publicada no X (antigo Twitter).
Nos EUA, o influenciador Paulo Figueiredo também convocou os militantes. Ele prometeu uma mobilização “como nunca antes vista”.
Apesar da convocação nacional, o último grande ato bolsonarista, em 29 de junho, reuniu apenas 12,4 mil pessoas na capital paulista — o menor número desde 2022.
