Foto: Paulo Pinto – Agência Brasil
A região central de São Paulo vive um apagão desde a manhã de segunda-feira (18), afetando bairros como Consolação, Bela Vista, Higienópolis, Vila Buarque e Santa Cecília. A energia foi restabelecida em alguns pontos na manhã desta terça-feira (19), mas ainda não retornou totalmente. O Ministério de Minas e Energia estima que 35 mil pessoas foram afetadas.
A causa do apagão ainda não foi esclarecida. A concessionária Enel, responsável pelo fornecimento de energia, atribuiu o problema a uma obra da Sabesp, que negou ter sido a responsável pelo corte. A Enel não respondeu aos questionamentos da imprensa.
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Em seu site, a empresa informa que chuvas e ventos causaram a interrupção do fornecimento, mas não fornece previsão de retorno da energia. Em comunicado aos consumidores, a Enel classifica os reparos como “complexos” e pede desculpas pelo transtorno.
Assim, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ficou quase 24 horas sem energia e precisou utilizar geradores para manter em funcionamento as áreas de internação e emergência.
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Atendimentos ambulatoriais e exames foram adiados. O Hospital Santa Isabel também precisou de geradores e remanejou pacientes que necessitavam de exames específicos.
A falta de energia também afetou o abastecimento de água na região da Bela Vista. A OMA, empresa que administra condomínios no local, pediu aos moradores para economizar água, já que os reservatórios estão com nível baixo.
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O Procon-SP notificou a Enel para que explique as diversas interrupções no fornecimento de energia na capital paulista. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, oficiou a Aneel para que apure os fatos e responsabilize a concessionária. Silveira convocou o presidente da Enel à sede do Ministério em Brasília para que preste esclarecimentos.
Em nota, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) disse que a concessão da Enel é federal e que cabe à Aneel a fiscalização.
