Em um mundo que muitas vezes parece cruel e solitário, a amizade pode ser um porto seguro. Por vezes, é um espaço de acolhimento, compreensão e apoio, onde podemos ser nós mesmos e nos sentirmos aceitos.
No livro “Amiga Conselheira”, de Juliana Dutra, a amizade é o fio condutor que une duas jovens que vivem experiências dolorosas. Giulia, uma garota tímida e reservada, sempre foi a amiga que estava lá para ouvir e aconselhar. Mas, quando ela tenta suicídio, Maria Vitória, sua amiga extrovertida e popular, percebe que não conhece a amiga tão bem quanto pensava.
A partir desse momento, as duas meninas começam a se redescobrir, e a amizade entre elas se transforma em um processo de cura. Giulia começa a compartilhar seus segredos com Maria Vitória, e ela, por sua vez, aprende a ouvir com empatia e compaixão.
Com uma narrativa leve e poética, o livro aborda temas delicados. Por exemplo, depressão, ansiedade, assédio sexual e suporte familiar. Mas, ao invés de tratar esses assuntos de forma pesada ou mórbida, Juliana Dutra os apresenta com um olhar sensível e humanizado.
Através da história de Giulia e Maria Vitória, a autora nos mostra que a amizade é um poderoso instrumento de transformação. Ela pode nos ajudar a enfrentar os desafios da vida, a superar os traumas e a encontrar o nosso lugar no mundo.
Escrevi o livro que eu gostaria de ter lido aos 17 anos, para acolher pessoas que se sentem sozinhas no mundo”, afirma a escritora.
Um livro para jovens que se sentem sozinhos
“Amiga Conselheira” é um livro que pode ser um grande conforto para jovens que se sentem sozinhos ou perdidos. Ele nos lembra que não estamos sozinhos nessa jornada, e que sempre há alguém que se importa conosco e quer nos ajudar.
Por fim, o livro é uma leitura recomendada para jovens-adultos, mas também pode ser apreciado por leitores de todas as idades. Em suma, uma história sobre amor, amizade, aceitação e cura.
Sobre a autora
Juliana Dutra é jornalista, atriz e psicanalista em formação. Publicou seu primeiro livro, “Amiga Conselheira”, em 2023. A autora encontrou na escrita um fator em comum entre todas as áreas de sua formação. Ao trabalhar oito anos em um grande veículo de comunicação, adquiriu intimidade com as palavras. No teatro, entrou em contato com outras maneiras de expressar as emoções. Na psicanálise, descobriu o poder da escuta. A autora também é responsável pelo portal “Debaixo da Cerejeira”, um dos maiores sites de resenhas de séries asiáticas do Brasil, com média de 70 mil visualizações mensais.
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