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Polícia já considera Alexandre Ceotto foragido após mandado de prisão preventiva – Vídeo

Alexandre Ceotto foragido após mandado de prisão preventiva

Empresário Alexandre Ceotto teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça já é considerado foragido | Reprodução Redes Sociais

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro considera como foragido o empresário e aspirante a político Alexandre Ceotto André, alvo da operação “Manto de Engano”, deflagrada na terça-feira (13), em Niterói. Segundo a polícia, ele estaria envolvido, juntamente com o advogado criminalista Luís Maurício Martins Gualda, num crime ousado de furto qualificado. O fato ocorreu em 7 de fevereiro deste ano e teve, como resultado, a subtração de 10 relógios de luxo num quarto do apart-hotel no Orizzonte Niterói By Atlantica, no Gragoatá.

Local onde ocorreu o crime de furto de 10 relógios de luxo | Reprodução

O cumprimento dos mandados aconteceu nos bairros de Icaraí, na Zona Sul da cidade; e Itaipu, na Região Oceânica, na parte da manhã. A princípio, somente em endereços relacionados a Ceotto, que estaria acompanhando a operação. Entretanto, na parte da tarde, quando os agentes retornaram com o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, Alexandre Ceotto já estava em local desconhecido e incomunicável.

A polícia já indiciou o advogado Luís Maurício Martins Gualda e Alexandre Ceotto André por furto qualificado. A princípio, as penas somadas podem chegar a 12 anos de prisão.

Operação teve início em 6 de maio

Na quarta-feira (7) da semana passada, o advogado Luís Maurício Martins Gualda, de 47 anos confessou o crime à polícia, após comparecer à 76ª DP. Porém, somente após a polícia cumprir mandados de busca e apreensão em desfavor do advogado, em vários endereços ligados a ele, no dia anterior (6 de maio).

Luís Maurício disse à polícia ter usado a máscara de silicone. Ao mesmo tempo, apontou Alexandre Ceotto como o mandante e idealizador do crime.

Advogado Luís Maurício Martins Gualda confessa que usou máscara de silicone e, ao mesmo tempo, denuncia Alexandre Ceotto como mandante e mentor intelectual do crime que está na mira da Operação Manto do Engano’, deflagrada pela Polícia Civil em Niterói | Reprodução

Conforme declarações do advogado à polícia, Alexandre Ceotto tinha tinha uma relação de amizade com a vítima do crime. Inclusive, acreditava que a pessoa lesada escondia cerca de US$ 1 milhão no apartamento.

Ainda nos termos das informações do inquérito, Alexandre Ceotto conheceria bem a planta do imóvel, principalmente por ter vendido o apartamento à vítima do crime. Igualmente, pela suposta relação de amizade, conheceria bem a rotina do morador e sabia que ele estava viajando na data acertada para o furto. Em suma, Luís Maurício confessou que ambos dividiriam o dinheiro após o crime.

Como Alexandre Ceotto promovia sua imagem no Instagram

Um homem com “espírito público” deve estar sempre aberto a progredir, aprender e evoluir sendo um eterno discípulo.

Minha honestidade e caráter são inegociáveis, e mesmo estando no meio mais promíscuo e corrupto do mundo me mantive fiel a meus princípios.

Uma pessoa ‘de caráter’ é alguém com formação moral sólida, incontestável, digna de confiança por agir sempre corretamente, sendo justo a procura da perfeição”, definiu-se.

 

Aspiração política de Alexandre Ceotto

O aspirante a político e empresário Alexandre Ceotto André tem 50 anos. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual pelo PSD, e obteve, na ocasião, 3.416 votos. Entre os anos de 2019 e 2020, ocupou o cargo de subsecretário estadual de Desenvolvimento Econômico no governo de Wilson Witzel (PSC).

Ainda no ano de 2020, candidatou-se a vice-prefeito de Niterói na chapa do delegado federal Deuler da Rocha (PSL), ao passo que obtiveram 9.129 votos e ficaram na 6ª colocação. Durante quatro meses, precisamente entre setembro de 2021 até janeiro de 2022, trabalhou como assessor parlamentar do deputado Rodrigo Amorim.

Mesmo assim, não desistiu de participar do pleito. Contudo, não mais para a prefeitura, mas buscando disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Niterói. Para tanto, ingressou no NOVO. Porém, teve sua candidatura impugnada internamente, o que gerou grande repercussão interna e externa.

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Tal episódio resultou na desistência do engenheiro João Gomes, então candidato a prefeito pelo NOVO, a desistir da disputa, em solidariedade a Ceotto.

A sigla rachou, sobretudo diante das alegações de interferência de um filiado ligado a Carlos Jordy (PL) na impugnação de Alexandre Ceotto. O NOVO não lançou outro candidato a prefeito.

Este espaço está aberto às partes citadas para que possam exercer seus  contraditórios a qualquer tempo.

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