Alex Poatan comenta planos para lutar no peso-pesado | Divulgação/UFC
Ex-campeão dos médios e atual detentor do cinturão dos meio-pesados, Alex Poatan já expressou a vontade de disputar na categoria dos pesados. A meta do lutador é clara: conquistar títulos em três divisões diferentes, algo inédito na história do UFC. O brasileiro, que se consolidou como uma das grandes estrelas da organização, reconhece a complexidade desse desafio.
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Para competir entre os pesos-pesados, Poatan sabe que precisa ganhar massa muscular. Atletas dessa divisão costumam pesar em torno de 120kg, e, em alguns casos, superam esse limite no dia da luta. O desafio do brasileiro é atingir o peso ideal sem perder agilidade e resistência, fundamentais em confrontos mais longos.
Em entrevista ao podcast “MMA Hoje”, Alex Poatan explicou quanto peso pretende ganhar durante a transição para a nova categoria. Ele também revelou uma conversa recente com Jon Jones, atual campeão dos pesados, sobre o peso ideal para competir na divisão.
“Ia ficar mais difícil se eu não subisse pelo menos uns 4kg ou 5kg. Hoje estou com 103kg, mas quero chegar a 108kg para me sentir bem. Falei com Jon Jones, e ele pesa 110kg. Então, acho que não estou longe”, contou Poatan.
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O brasileiro destacou a importância de ganhar peso sem comprometer o desempenho.
“Mesmo na categoria atual, eu tenho força. Mas no grappling, quando o adversário agarrar, ele estará mais forte. Quero aumentar de peso, mas não tanto a ponto de me cansar rápido. Preciso manter a agilidade”, concluiu Poatan.
Alex Poatan segue firme no topo dos meio-pesados. Em outubro, no UFC 307, ele defendeu com sucesso seu cinturão ao nocautear Khalil Rountree. Nos eventos anteriores, o paulista já havia derrotado Jamahal Hill no UFC 300, em abril, e Jiri Prochazka no UFC 303, em junho. Vale lembrar que ele conquistou o título da divisão até 93kg em novembro do ano passado, também ao nocautear Prochazka, no UFC 295.
Caso consiga a transição para o peso-pesado e conquiste o título, Poatan será o primeiro lutador do UFC a ser campeão em três divisões distintas. Essa façanha colocaria o brasileiro em um patamar inédito na organização, aumentando ainda mais seu legado no esporte.
