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Ajuda humanitária chega à Faixa de Gaza

Ajuda humanitária chega à Faixa de Gaza

Foto: Mohammed Abed – AFP

Neste sábado (21), a ajuda humanitária começou a entrar na Faixa de Gaza, proporcionando alívio para as centenas de milhares de pessoas que desesperadamente precisam de assistência. Esse evento ocorre um dia após a libertação de duas americanas que foram sequestradas pelo movimento palestino Hamas, durante o ataque violento contra Israel em 7 de outubro.

Os correspondentes da AFP relataram que os primeiros 20 caminhões, dos 175 que aguardavam autorização para entrar em Gaza, passaram pelo posto de Rafah, na fronteira entre Egito e Faixa de Gaza. O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, afirmou que esse primeiro comboio não será o último.

A população de Gaza, privada de recursos vitais como água, eletricidade e combustível, depende dessas entregas. No 15º dia do conflito, esses caminhões são considerados a “diferença entre a vida e a morte” para os 2,4 milhões de habitantes do enclave.

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Desde o início do confronto, mais de 1,4 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram no ataque do Hamas contra Israel. Em retaliação, Israel realizou bombardeios diários em Gaza, resultando na morte de pelo menos 4,1 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas. Israel também afirma ter matado pelo menos 1,5 mil combatentes do grupo islamista.

Infelizmente, 17 funcionários da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos estão entre as vítimas em Gaza. Philippe Lazzarini, comissário-geral do organismo, lamentou essa perda e afirmou que o número de mortes provavelmente será maior.

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Enquanto os esforços diplomáticos se intensificam para evitar uma escalada regional, o Egito sediou uma cúpula da paz no Cairo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo humanitário e destacou a necessidade de uma entrega massiva de ajuda para os habitantes de Gaza. Chefes de Estado e ministros das Relações Exteriores, incluindo o brasileiro Mauro Vieira, estão presentes no encontro.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que anunciou a permissão da entrada de ajuda humanitária em Gaza, acusou o Hamas de provocar a guerra com o intuito de prejudicar as relações entre Israel e a Arábia Saudita. Em meio a manifestações de apoio aos palestinos em países árabes e muçulmanos, Israel recomendou a seus cidadãos no Egito e na Jordânia que deixassem esses territórios.

A tensão também aumenta na Cisjordânia ocupada, onde mais uma pessoa morreu em confrontos com o exército israelense. Desde o início do conflito, ao menos 84 palestinos faleceram na região.

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As tropas israelenses se concentram ao redor de Gaza em preparação para uma possível ofensiva terrestre. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, apresentou um roteiro das operações, que inclui a entrega da Faixa de Gaza a um terceiro país, como o Egito. No entanto, essa medida causa temor de uma segunda Nakba, referindo-se à expulsão de palestinos após a criação do Estado de Israel em 1948.

Enquanto isso, aproximadamente um milhão de moradores de Gaza foram deslocados dentro do território, de acordo com a ONU. A população enfrenta a destruição de suas casas, mas se mantém firme em não abandonar sua terra. Os Estados Unidos mobilizaram dois porta-aviões no Mediterrâneo leste como uma medida de dissuasão contra possíveis ações do Irã ou do Hezbollah libanês, aliados do Hamas.

Por fim, o Exército israelense anunciou que atacou alvos do Hezbollah no sul do Líbano em resposta aos disparos de foguetes contra seu território. Um soldado israelense também morreu em um tiroteio na fronteira.

 

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