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Agora, semifinal e final

Agora, semifinal e final

Foto: Maurício Val – FVImagem – CBV

Sexta-feira, 10h da manhã, dia e hora de… Vôlei, é claro.

E foi com este pensamento que 8.854 torcedores (informação oficial e precisa da Federação Internacional de Vôlei) compareceram, na manhã desta sexta-feira, para ver a seleção masculina de vôlei do Brasil derrotar a de Cuba por 3 sets a 1 (23/25, 25/18, 25/20 e 25/20), em 112 minutos de jogo), mantendo a esperança de chegar aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Basta (e não é pouco), derrotar Irã e Itália, respectivamente neste sábado e domingo.

“Irã é semifinal. Itália, se tudo correr bem, é final. É assim que estamos pensando, com foco total para conseguir a vaga”, resumiu o treinador Renan Dal Zotto, ainda comemorando, timidamente, aquela que foi a melhor atuação do Brasil no pré-Olímpico do Rio de Janeiro até agora. “Sabíamos que ia ser muito disputado. Você não sabe o que vai acontecer, mas nosso time está crescendo, jogando bola por bola, com muito empenho”, afirmou.

Para felicidade do Brasil, se coletivamente o time fez sua melhor apresentação, individualmente também aconteceram sensíveis melhoras.

Como Honorato, mais confiante, acertando saques e ataques; Lucão, que tinha seu nome gritado cada vez que sacava; Lucarelli e Bruninho (estes estão bem desde o início); e Darlan, claro, a grande revelação da competição até agora – contra Cuba foi, de novo, o maior pontuador, desta vez com 20 pontos.

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Depois do susto no primeiro set, o Brasil aprumou-se e contou com a insegurança cubana a partir do segundo set. Como uma chama que se apagou, a seleção de Cuba mandava no placar até que Renan pediu um tempo – a partir, a seleção brasileira virou o jogo (16/14, com Bruninho comandando a quadra e a arquibancada) e levou até o fim só abrindo vantagem para fechar com tranquilidade.

Quando se esperava uma reação dos cubanos… Nada. O Brasil chegou a fazer 9/4 até que o treinador cubano parou o jogo. Não adiantou. Chegamos a 17/11 para que outro tempo fosse solicitado por Cuba e, de novo, nada melhorou. E Darlan fechou o set com dois aces consecutivos, para delírio da massa, que era comandada pelo camisa 23 cada vez que fazia um ponto e consolado pelos companheiros quando errava.

No quarto set, o terceiro susto (o segundo fora quando Lucarelli sentiu o joelho): Bruninho deixou a quadra por um problema no tornozelo esquerdo.

“Não é torção, mas vou fazer uma avaliação mais séria para ver o que é”, lamentou o levantador. “Nem ele, nem o Lucarelli preocupam… Temos o melhor departamento médico do mundo e contamos com eles para conseguir essa vaga”, garantiu Renan.

Tirando o problema físico de Bruninho, que efetivamente não voltou mais para o jogo, o Brasil construiu com facilidade a vitória, mais uma vez sob a batuta de Darlan, que incendiava o ginásio cada vez que ia para o saque – e obrigava o treinador cubano a pedir tempo para quebrar sua concentração e interromper a sequência de pontos. Não adiantou, e o Brasil fechou, já de olho na semifinal contra o Irã e, espera-se, a final contra a Itália no domingo.

 

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