
Agora é Oficial: Dorival Júnior demitido da seleção brasileira após vexame histórico | Reprodução/CBF TV
Agora é oficial: o treinador Dorival Júnior está demitido da seleção brasileira de futebol, juntamente com outros membros de sua comissão técnica. Especificamente, Lucas Silvestre (filho do treinador), Pedro Sotero, como também o preparador físico Celso Rezende.
A decisão foi tomada após reunião entre o presidente Ednaldo Rodrigues, da CBF, juntamente com o diretor de seleções, Rodrigo Caetano e Dorival Júnior, na sede da entidade, na Barra da Tijuca. Apesar de muito cogitada, não ocorreu a demissão de Rodrigo Caetano do cargo. Igualmente, permanece no cargo o ex-zagueiro Juan, atualmente gerente de futebol da CBF.
“A Confederação Brasileira de Futebol informa que o técnico Dorival Júnior não comanda mais a Seleção Brasileira. A direção agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira. A partir de agora, a CBF vai trabalhar em busca do substituto”, disse a entidade em nota à imprensa, às 17h41.
Até então, não haveria substituto definido. Entretanto, sabe-se que o italiano Carlo Ancelotti, sonho de consumo de Ednaldo, não virá. Atualmente treinador do Real Madrid, Ancelloti declarou que está 100% focado no clube e em cumprir seu contrato.
Diante disso, a CBF estaria buscando pelo português Jorge Jesus, ex-treinador do Flamengo. Para ajudar a consumar a negociação, o ex-dirigente do Flamengo, Marcos Braz, estaria intermediando o contato com o mister.

Mister Jorge Jesus, o mais cotado para fazer milagre na seleção brasileira no lugar do demitido oficial Dorival Junior | Divulgação/CR Flamengo/Alexandre Vidal
(Já) Era Dorival: início e fim
Dorival Júnior assumiu a seleção brasileira em janeiro do ano passado. Em seu discurso inicial, falou sobre a força do futebol brasileiro e de sua capacidade de se reinventar.
Além disso, convocou o torcedor para viver e acreditar mais na seleção, assumindo, como compromisso, fazer o melhor para construir “uma equipe confiável e que transmitisse credibilidade”. Infelizmente, o jogo contra a Argentina resumiu seu trabalho: convocação sem credibilidade alguma e um bando em campo e no banco de reservas nada confiável.
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Um ano e dois meses após esse período, Dorival realizou 16 jogos, e teve aproveitamento de 58,3%. Em suma, sete vitórias, duas derrotas, sete empates, 25 gols marcados e 17 sofridos – 5 destes nos últimos dois jogos. O mesmo número de derrotas que Tite teve em seis anos à frente da seleção. Aliás, falando em Tite, o treinador encerrou seu ciclo com 81% de aproveitamento: 60 vitórias, sete derrotas e 15 empates.
Para consolo de Dorival Júnior, seus números mostram, ao menos, que houve evolução positiva quando comparados ao pequeno trabalho de Fernando Diniz, que após seis jogos deixou o comando da equipe com 38,8% de aproveitamento.