Foto: Divulgação – Ascom
Às vésperas do Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, celebrado na próxima terça-feira (30), Niterói realizou uma palestra de conscientização sobre a doença na Policlínica Regional do Barreto Dr. João da Silva Vizella. A apresentação, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), encerrou as atividades do Janeiro Roxo, mês de conscientização da doença.
No evento, a secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, ressaltou a importância do tratamento da hanseníase. Ela afirmou que a doença tem cura e que, a partir do início do tratamento, não é necessário fazer alterações na rotina de vida dos pacientes, permitindo que eles convivam com suas famílias, amigos e trabalhem normalmente.
A palestra abordou dois temas: “História da Hanseníase, estigma e preconceito”, apresentado pela assistente social Patrizia Vila Real, e “Panorama Atual, diagnóstico, tratamento e prevenção”, ministrado pela dermatologista Vanessa Zagne Bauk.
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A coordenadora da unidade, Edna Felix, destacou a importância do evento para chamar a atenção das pessoas para a hanseníase e explicou que qualquer alteração na pele, como manchas de qualquer tonalidade ou caroços, deve ser investigada por um profissional de saúde. Ela também ressaltou que a doença tem tratamento e prognóstico de cura, desde que o paciente siga o tratamento até o fim.
Além do tratamento, o evento também abordou a questão do preconceito em relação à hanseníase. Edna Felix destacou que um acolhimento adequado é fundamental para incentivar as pessoas a seguirem o tratamento até o final.
A hanseníase é considerada uma das mais antigas doenças da humanidade, sendo uma doença infecciosa e contagiosa que afeta a pele, mucosas e o sistema nervoso periférico. Se não for diagnosticada a tempo e tratada adequadamente, a hanseníase pode causar lesões e danos neurais irreversíveis.
