Vicente Dattoli

A última esperança

A Itália tem neste sábado sua última chance de demonstrar que seu futebol está em alta. Pelo menos entre os clubes. Depois de ficar de fora de duas Copas consecutivamente (Rússia, 2018; e Qatar, 2022), apesar de ser a campeã da Europa, o futebol italiano deu demonstrações de reação ao classificar times para as finais das três taças continentais. Infelizmente, até agora, só perdeu. E em Istambul, neste sábado, na final da Champions League, a Internazionale de Milão é a última esperança na decisão contra o Manchester City.

Depois de perder a Liga Europa com a Roma e a Conference League com a Fiorentina (os títulos ficaram, respectivamente, com Sevilla e West Ham), o calcio aposta todas as suas fichas na equipe comandada por Lukaku. O Manchester City jamais conquistou o torneio; a Inter já faturou a “orelhuda” (apelido que recebe o troféu) três vezes, sendo a última delas em 2009/2010, também a última vitória da Itália na competição.

Pelo momento que vivem, o City chega à decisão como favorito. Foi campeão inglês numa reação espetacular (tirou oito pontos de desvantagem para o Arsenal nas últimas rodadas), sob o comando de Pep Guardiola – na realidade, dos seis últimos campeonatos ingleses, o City venceu cinco, sendo vice no ano em que o Liverpool foi campeão. A intensidade do futebol exibido pelo time inglês é tanta que, na Itália, pedem para a Inter adotar um forte catenaccio (retranca) para evitar um vexame.

Além do forte jogo coletivo, o City está repleto de craques. O mais importante deles, no momento, é o norueguês Haaland, um gigante de 22 anos, 1,93m e que já marcou 36 gols na temporada. Não é o único, porém: poderiam ser citados o belga De Bruyne, o espanhol Rodri, o inglês Foden… Uma lista bem razoável, que tem todo o seu potencial explorado por Guardiola, um dos mais vitoriosos treinadores do futebol mundial.

Para a partida deste sábado em Istambul (16h, horário de Brasília), a Internazionale confia na força do contra-ataque com Lukaku e Lautaro Martinez. Não necessariamente os dois começam jogando, mas é dos seus pés que a fanática torcida interista espera que saiam os gols que podem fazer retomar o domínio do continente.

Na Turquia há atenção total para a partida, em especial para com a presença dos torcedores ingleses, conhecidos pelo seu excessivo amor à bebida e às confusões. Espera-se um predomínio de fãs do City no Estádio Olímpico Atatürk. Todos os lugares disponíveis (a capacidade máxima é superior a 75 mil pessoas) foram comercializados ou entregues a patrocinadores.

Apenas um brasileiro estará em campo na final da Champions League. Na verdade, dois: o goleiro Ederson, do Manchester City, e Anitta. Isso mesmo, com um cachê especulado em US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 12,5 milhões), a cantora brasileira fará o show de abertura da decisão ao lado do nigeriano Burna Boy. Anitta promete sucessos, funk e uma surpresa para os fãs, apesar da decepção por não ver o Real Madrid, do amigo Vini Jr na decisão.

 

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