
Organização criminosa investigada por fraudes no Banco do Brasil tem mandados cumpridos em São Gonçalo e outras cidades, operação policial.
Na manhã desta quinta-feira (21), equipes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) cumpriram 16 mandados de busca e apreensão em regiões de São Gonçalo e outras cidades. Além disso, dados de agências de Niterói também foram invadidos. O alvo da operação, batizada de “Chave Mestra”, é uma organização criminosa investigada por fraudes bancárias e invasão de sistemas.
A operação mobilizou 25 equipes policiais que realizaram buscas em São Gonçalo, Taquara, Barra da Tijuca, Praça Seca, Magé, Recreio dos Bandeirantes, Pechincha, Cidade de Deus, Magalhães Bastos e Irajá.

Dispositivos usados para fraudes bancárias no Banco do Brasil.
Investigados causaram prejuízo milionário ao Banco do Brasil
Em apenas oito meses, a organização criminosa acessou sistemas de segurança de diversas agências do Banco do Brasil. As invasões ocorreram em bairros como Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de municípios da região metropolitana, como Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias. Segundo as autoridades, o prejuízo ao banco ultrapassou R$ 40 milhões.

Materiais apreendidos na operação Chave Mestra. (Divulgação/MP)
Organização criminosa usava dispositivos para acessar sistemas bancários
De acordo com o GAECO/MPRJ, o grupo utilizava dispositivos clandestinos, como modens e roteadores, para invadir sistemas internos de agências bancárias. Esses aparelhos permitiam acesso a dados sigilosos de clientes, que eram manipulados para cometer fraudes financeiras.
As investigações apontam que a quadrilha, que opera desde dezembro de 2023, contava com uma estrutura hierárquica organizada. Os membros desempenhavam funções específicas, como aliciadores, operadores financeiros e líderes.
Veja momento em que acusados recebem mandado