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Botafogo deve enfrentar Palmeiras com time reserva e guardar força máxima contra o Galo, opina Vicente Dattoli

O Botafogo pode jogar de branco na final da Libertadores

Na opinião de Vicente Dattoli – do alto de suas 11 Copas do Mundo – o time reserva do Botafogo  dá conta do Palmeiras pois o jogo contra o Galo tem maior importância | Vitor Silva/Botafogo

Em Minas Gerais, já se fala numa Supercopa entre Atlético Mineiro e Cruzeiro, contando, claro, com triunfo do Galo na Libertadores e da Raposa na Sul-Americana. Uma final histórica para os mineiros, sem dúvida alguma. Só que existem duas pedras nesse caminho: o Botafogo, adversário do Atlético; e o Racing, rival do Cruzeiro. Como vamos falar de Botafogo…

A última conquista de um título brasileiro do Botafogo foi em 1995 – atenção: falo da Série A. Ou seja, são quase 30 anos de jejum. Menor, entre os chamados gigantes do futebol brasileiro, apenas do que o do Internacional, que não comemora um Brasileirão desde 1979. Mas a Libertadores… Bem, o Botafogo é o único gigante do Rio e do Brasil que ainda não a venceu.

E por isso defendo que o alvinegro carioca enfrente o Palmeiras, no jogo que pode decidir o título brasileiro, com um time reserva. Sim! A final da Libertadores, em Buenos Aires, para a qual já se mobilizaram mais de 30 mil botafoguenses, será poucos dias depois e o Botafogo precisa entrar em campo com força total, sedento da vitória que o levará à glória eterna. A distância que hoje possui para o Palmeiras garante essa tranquilidade.

Não pensem os mais apressados que um time reserva do Botafogo seja formado por garotos da base ou jogadores que não teriam vaga em outras equipes do futebol brasileiro. O goleiro reserva, por exemplo, é titular da seleção do Paraguai – Gatito Fernandez. No banco, hoje, o português Artur Jorge tem, entre outros, Tiquinho Soares (que no ano passado brilhou intensamente). Para companheiro de ataque, Mateus Martins seria excelente opção.

Claro que, se são reservas, estão, pelo menos no momento, com rendimento inferior aos que começam os jogos, mas há como negar-lhes talento? Adryelson não teria lugar na defesa de vários times da Série A? Tchê-Tchê não entraria com ganas de mostrar que ainda tem lenha para queimar? Pois é… Poupar os titulares contra o Palmeiras pode representar ter um time mais inteiro na grande decisão da Libertadores, sem uma perda de qualidade, digamos, assustadora.

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