Uma bomba sacude o cenário político fluminense nesta segunda-feira (14/10): após o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) detonar a operação “Postos de Midas”. No epicentro da explosiva ação, está o deputado estadual Thiago Rangel (PMB) principal alvo de uma investigação sobre lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A ação, conduzida pelo MPRJ em conjunto com a Polícia Federal, acontece nos municípios de Campos dos Goytacazes – base política do parlamentar, assim como em Cabo Frio, Itaguaí e Rio de Janeiro. Em resumo, agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) cumprem 14 mandados de busca e apreensão em uma série de endereços ligados ao parlamentar. Sobretudo, na Diretoria de Aquisições da Câmara de Vereadores de Campos, Prefeitura de Campos dos Goytacazes, Empresa Municipal de Habitação de Campos (EMHAB) e na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).
Conforme informações do MPRJ, o suposto esquema criminoso remonta a 2021. Envolveria uma complexa rede de lavagem de dinheiro, centrada em postos de gasolina, bem como na realização de licitações fraudulentas. Isso, no entanto, ainda terá de ficar provado no curso do processo.
A autorização para a realização da operação, veio do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), através de medidas cautelares. O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, lidera as ações.
Carreira Política
Thiago Rangel, que iniciou sua carreira política em 2020 como vereador em Campos dos Goytacazes, já demonstrava ambições maiores. Em 2022, foi eleito deputado estadual pelo Podemos, recebendo 31.175 votos. Atualmente, no PMB, Rangel preside a comissão de Minas e Energia na ALERJ.
O parlamentar ainda não se pronunciou, assim como os órgãos alvo da ação.
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