
Mais de 400 mil eleitores de Niterói vão às urnas neste domingo para escolher novo prefeito, vice e definir quais serão os 21 vereadores e vereadoras que vão representar a população por quatro anos | André Freitas/Reprodução
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Alessandra Marques (PCO) – 29
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Bruno Lessa (Podemos) – 20
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Carlos Jordy (PL) – 22
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Danielle Bornia (PSTU) – 16
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Rodrigo Neves (PDT) – 12
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Talíria Petrone (PSOL) – 50
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Quem é quem nas eleições de Niterói
Rodrigo Neves (PDT) – 12
Candidato do campo progressista, Rodrigo Neves tem uma longa trajetória política em Niterói. Natural de São Gonçalo, cresceu no bairro Fonseca e iniciou sua carreira no movimento estudantil. Foi vereador, deputado estadual e ocupou cargos importantes como secretário municipal e estadual.
Eleito prefeito de Niterói em 2012 e reeleito em 2016, ficou à frente de importantes obras e políticas públicas. Entre suas realizações estão a construção do túnel Charitas-Cafubá e a reabertura do Hospital Infantil Getulinho.
Também liderou a cidade na pandemia, sendo o primeiro a criar um hospital dedicado à Covid-19 no Brasil. Além disso, equilibrou a situação econômica da população nos momentos de lockdown, criando auxílios para a população mais vulnerável, bem como para autônomos, microempreendedores e até mesmo abrindo linhas de crédito para que as empresas preservassem os empregos de seus funcionários.
Embora tenha sido alvo de acusações de corrupção, Neves nunca foi condenado e continua a prometer uma Niterói de progresso. Ele busca agora seu retorno à prefeitura, defendendo que sua experiência é fundamental para dar “um novo impulso” à cidade.
Carlos Jordy (PL) – 22
Carlos Jordy, deputado federal e ex-vereador de Niterói, é uma das figuras mais conhecidas da direita na cidade. Aos 42 anos, casado e pai, Jordy se destacou pela fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro e pela defesa de pautas conservadoras.
Como vereador, notabilizou-se por questionar a Universidade Federal Fluminense sobre o uso de banheiros por pessoas trans, gerando polêmica e críticas da comunidade acadêmica.
Desde então, alinhou-se com a extrema-direita e conseguiu eleger-se deputado federal em 2018, sendo reeleito em 2022. Entretanto, está sob investigação por participação em atos antidemocráticos, realizados em 8 de janeiro, em Brasília, numa tentativa de golpe de estado de pessoas inconformadas com a derrota de Jair Bolsonaro para Lula.
Desde então, na Câmara Federal, lidera a oposição e se mantém fiel ao bolsonarismo. Em Niterói, de olho na cadeira de prefeito, ele defende a redução de impostos e critica a gestão local de Niterói, que classifica como opressora. Na tentativa de vencer as eleições, seu discurso fala em “libertar” a cidade das altas taxas e impostos e em devolver a qualidade de vida ao cidadão.
Talíria Petrone (PSOL) – 50
Talíria Petrone é uma das principais lideranças da esquerda no estado do Rio de Janeiro. Nascida em Niterói, ela foi eleita a vereadora mais votada da cidade em 2016 e, dois anos depois, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados, onde ganhou destaque pela defesa de minorias e pelos direitos humanos.
Sua atuação é marcada pelo combate ao conservadorismo e pela luta em prol dos mais pobres. Reeleita deputada federal em 2022, Talíria se apresenta como “a única deputada de Lula em Niterói” e quer ser a primeira prefeita da cidade. Ela promete uma gestão inclusiva e voltada para a redução das desigualdades. Uma de suas principais promessas de campanha é a adoção da “Tarifa Zero” nos ônibus da cidade, bem como a criação da secretaria de Cuidados.
Bruno Lessa (Podemos) – 20
Bruno Lessa, advogado de 33 anos, começou na política muito jovem, aos 16 anos, como presidente da juventude do PSDB. Eleito vereador em 2012, foi reeleito com um aumento significativo de votos em 2016.
Durante seus dois mandatos, destacou-se pela defesa da transparência na gestão pública. Também esteve à frente de investigações importantes, como a CPI dos Transportes Públicos e a CPI da Ampla (hoje Enel), que investigou a concessionária de energia elétrica.
Bruno se declara defensor da educação pública e da redução de tarifas de ônibus. Agora, tenta levar sua experiência legislativa à prefeitura de Niterói, com foco em propostas de melhorias na infraestrutura e serviços públicos.
Alessandra Marques (PCO) – 29
Candidata pelo Partido da Causa Operária (PCO), Alessandra Marques representa uma linha ideológica marxista, radicalmente oposta ao conservadorismo e ao neoliberalismo. Embora não tenha uma trajetória política de grande visibilidade, ela se apresenta como uma opção para aqueles que buscam uma ruptura com o atual sistema político e defendem a luta pela classe trabalhadora.
Danielle Bornia (PSTU) – 16
Danielle Bornia, candidata do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), também adota uma linha revolucionária, focando suas propostas na superação do capitalismo e na defesa dos direitos dos trabalhadores e das minorias. É crítica tanto da direita quanto da esquerda moderada, posicionando-se como uma voz de resistência ao que considera ser uma política de conciliação de classes.
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