A saga de trocas de técnicos no Flamengo

A saga de trocas de técnicos no Flamengo | Gilvan de Souza/Flamengo

Tite, demitido nesta segunda-feira (30), é mais um nome na longa lista de treinadores que não completaram o trabalho no Flamengo. Desde 2011, com Vanderlei Luxemburgo, o clube não conseguiu manter um técnico por uma temporada inteira. A cada ano, pelo menos uma troca ocorre, totalizando 13 temporadas seguidas com esse padrão.

Luxemburgo, que conquistou apenas o título do Carioca de 2011, conseguiu manter-se no cargo até o final daquele ano. Ele apresentou uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, levando o Rubro-Negro à Libertadores. O técnico assumiu o Flamengo em outubro de 2010 e foi demitido em fevereiro de 2012.

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Tite teve um curto período no comando do Flamengo, ficando quase um ano à frente da equipe. O treinador se tornou o responsável por um número significativo de partidas, alcançando a marca de 68 jogos. Esta é a maior quantidade de partidas desde Zé Ricardo, que ficou no clube por um ano entre maio de 2016 e agosto de 2017. Tite assumiu o time em 16 de outubro de 2023 e foi demitido em 30 de setembro de 2024.

O Flamengo se tornou conhecido por suas frequentes trocas de técnicos, uma característica marcante nos últimos anos. Mesmo com a sólida organização financeira e um dos elencos mais caros do futebol brasileiro, essa realidade se manteve. Por outro lado, a quantidade de mudanças não trouxe a estabilidade esperada.

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Desde 2011, o clube já contabiliza 27 trocas de técnicos, o que revela um padrão preocupante. Nas últimas temporadas, a situação ficou ainda mais evidente. Jorge Jesus, que começou 2020 como campeão da Libertadores e do Brasileiro, optou por deixar o Flamengo para retornar ao Benfica, em Portugal.

A busca por um treinador que permaneça por um período prolongado tem sido um desafio para o Flamengo. Vanderlei Luxemburgo, portanto, permanece como o último a conseguir essa façanha. Sua permanência no cargo é um feito cada vez mais difícil no cenário atual do clube.

Com as constantes trocas, a expectativa dos torcedores é de que a próxima escolha traga uma mudança positiva. A pressão para encontrar um treinador que possa estabilizar a equipe e realizar um trabalho consistente é crescente.