Após o jogo entre Palmeiras e Botafogo, na última quarta-feira (21), pelo confronto de oitavas de final da Libertadores, uma cena lamentável marcou o final da partida. Um torcedor do Palmeiras expôs seu órgão genital para uma torcedora do Botafogo, gerando revolta e mobilizando ações por parte dos dois clubes e das autoridades.
O Palmeiras, em conjunto com a Delegacia de Repressão aos Delitos Esportivos (Drade), está empenhado em identificar o torcedor por meio do sistema de segurança do Allianz Parque, que inclui câmeras de vigilância e biometria facial.
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O clube anunciou que, uma vez identificado, o indivíduo será banido do programa de sócio Avanti, caso faça parte, e será impedido de comprar ingressos para jogos no estádio. O clube enfatizou que não tolera condutas criminosas em seu espaço.
O torcedor, se identificado, poderá responder por ato obsceno e importunação sexual, crimes previstos no Código Penal com penas que variam de três meses a cinco anos de reclusão.
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Enquanto isso, o Botafogo prestou total assistência à torcedora, acompanhando todo o processo de denúncia no estádio e na delegacia. O clube também prometeu relatar o incidente à Conmebol e reafirmou seu compromisso com o respeito às mulheres e o combate ao preconceito.
Este caso não foi o único momento polêmico da série entre as equipes. No jogo de ida, no Rio de Janeiro, um torcedor do Botafogo foi flagrado fazendo gestos racistas em direção à torcida do Palmeiras. O torcedor foi demitido de seu cargo na Prefeitura de Maricá e banido do estádio Nilton Santos.