Reginaldo Ferreira Nunes Júnior, conhecido como “Júnior Bomba”, foi preso na tarde desta terça-feira (09) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O miliciano, que teria assumido a liderança da milícia de Sepetiba após a morte do irmão “Sérgio Bomba”, estava foragido da Justiça e era investigado por diversos crimes, incluindo homicídios.
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Júnior Bomba era apontado como homem de confiança de Juninho Varão, líder da milícia que atua em Nova Iguaçu e Seropédica. Ele era investigado por homicídios na região de Sepetiba e pela participação na guerra territorial entre milícias rivais, que culminou na morte do estudante Bernardo Paraíso em abril deste ano.
A prisão de Júnior Bomba ocorreu durante uma operação da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE). O miliciano foi encontrado em um condomínio em Nova Iguaçu com uma pistola 9 mm, dois carros roubados e adulterados (um Hyundai Creta e um Toyota Corolla blindado), uma carteira de motorista falsa e um fuzil calibre .556.
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Além do armamento, a Draco apreendeu dezenas de carregadores e milhares de munições de diversos calibres, coletes balísticos, roupas semelhantes às de policiais e outros materiais que indicam atividades ilícitas da milícia.
Júnior Bomba era irmão de Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o “Sérgio Bomba”, miliciano morto a tiros em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro deste ano. Sérgio Bomba era chefe da milícia em Sepetiba e foi preso em 2016 por crimes como cobrança de taxas ilegais, grilagem de terras, roubo e clonagem de veículos.
Após a morte de Sérgio Bomba, a disputa pelo controle da milícia se intensificou. Juninho Varão, apontado como mandante do assassinato, foi alvo de uma operação em junho deste ano e segue foragido.