A frustração com a campanha do Corinthians no Brasileirão, que culminou com o empate em 1 a 1 contra o Cuiabá na Neo Química Arena, explodiu em fúria na tarde desta quinta-feira (27). Centenas de torcedores invadiram o CT Joaquim Grava e a sede social do Parque São Jorge, em um protesto que beirava a revolta.
No CT, os corintianos buscavam jogadores e comissão técnica para desabafar sua indignação, mas encontraram apenas o local vazio. O dia era de folga para o elenco e comissão, o que não amenizou a raiva dos torcedores.
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No Parque São Jorge, a fúria se concentrou na sede social. O grupo de torcedores conseguiu chegar ao quinto andar do prédio administrativo, onde fica a sala do presidente Augusto Melo. Vidros foram quebrados e o clima era de tensão.
Além disso, há relatos de que funcionários do clube foram ameaçados pelos torcedores durante a invasão. O presidente do Conselho do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, também foi alvo de ameaças ao tentar conter a multidão.
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As polícias Militar e Civil foram acionadas para conter a situação. Sendo assim, na chegada à sede social, os policiais pediram que os sócios evacuassem a piscina e outras áreas do clube. A Tropa de Choque também esteve presente para garantir a segurança.
Sendo assim, no fim da tarde, o delegado titular do DRADE (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), César Saad, deu entrevista na porta do Parque São Jorge. Ele condenou a violência e pediu que a torcida busque formas pacíficas de protestar.
Por fim, segundo relatos da ESPN, os torcedores gritavam “acabou a paz” durante a invasão. Assim, a revolta é reflexo da campanha decepcionante do Corinthians no Brasileirão, que coloca o time na zona de rebaixamento. A torcida cobra reforços e mudanças na gestão do clube.