Tempestades devastadoras assolam o Rio Grande do Sul desde 29 de abril, causando um rombo de R$ 11 bilhões em prejuízos, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O número representa um aumento de R$ 600 milhões em relação à estimativa anterior.
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Milhares de pessoas foram impactadas pela fúria da natureza. 4,1 milhões de gaúchos sentiram os efeitos das tempestades, com 445 ainda desaparecidos e 169 mortes confirmadas.
Casas desabadas e infraestrutura em ruínas são a marca da tragédia. 109,7 mil casas foram danificadas ou destruídas, afetando principalmente o setor habitacional, que contabiliza R$ 4,6 bilhões em perdas.
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O agronegócio também sofre com as intempéries. Assim, as perdas na agropecuária chegam a R$ 3,4 bilhões, com a agricultura amargando R$ 3,1 bilhões e a pecuária R$ 272,4 milhões. Contudo, a indústria também lamenta R$ 267 milhões em prejuízos.
Dessa forma, prefeituras e hospitais também não escapam da fúria das tempestades. R$ 1,7 bilhão em obras de infraestrutura e R$ 431,2 milhões em instalações públicas foram danificados.
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Enfim, a situação é crítica em 471 municípios, com 340 em estado de emergência e 78 em calamidade pública. No entanto, apenas 130 municípios informaram os dados de danos, o que significa que o impacto real pode ser ainda maior.