Um ciclone extratropical se forma no Rio Grande do Sul a partir desta segunda-feira (27), trazendo mais chuva e vento forte para o estado, que ainda se recupera das fortes tempestades iniciadas no fim de abril.
+ LEIA TAMBÉM: ►Apagão no RS: Mais de 104 mil pontos estão sem energia
As chuvas já deixaram ao menos 169 pessoas mortas e 469 municípios afetados.
O que esperar:
Chuva e vento forte: A partir de hoje, o ciclone trará chuva e vento forte para grande parte do estado. Nas regiões do sul e leste, os volumes de chuva podem chegar a 50 mm em poucas horas. Rajadas de vento entre 30 km/h e 60 km/h são previstas na maior parte do estado, com picos de até 100 km/h na Serra e no Litoral Sul.
Mar agitado: O ciclone também vai deixar o mar agitado em uma extensa área da costa brasileira, com forte ressaca nas praias. Assim, ondas de até sete metros podem ser registradas em mar aberto e de até 3,5 metros nas praias do Sul e Sudeste do Brasil.
+ MAIS NOTÍCIAS DO BRASIL? CLIQUE AQUI
Melhora do tempo a partir de quinta-feira: A chuva se afasta e o sol começa a aparecer com maior intensidade no Rio Grande do Sul entre quinta-feira (30) e sexta-feira (31).
Contudo, apesar do receio, a expectativa é que a condição climática melhore posteriormente.
“Este tipo de sistema costuma impulsionar ar seco para o Rio Grande do Sul quando começa a se afastar. Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis de vários rios”, explica a MetSul Meteorologia.
+ LEIA TAMBÉM: ►Previsão do Tempo Rio de Janeiro: Segunda-feira, 27 de maio
Enfim, as chuvas não devem atingir pontos críticos do Rio Grande do Sul:
“O ciclone vai trazer chuva para os três estados do Sul, mas, felizmente, não se projeta precipitação excessiva sobre as bacias dos rios que enfrentaram cheia, assim a chuva que virá com o sistema não causará um repique significativo de cheia nos rios que cortam os vales, no Jacuí e, por efeito, no Guaíba. Onde mais deve chover é nas bacias dos rios Gravataí, Sinos e nascentes do Caí, mas sem volumes que causem uma grande cheia”, estima a MetSul.