Porto Alegre sucumbe sob a fúria da água em novo dia de inundações: Casas invadidas, moradores desalojados e ruas transformadas em rios marcaram a quinta-feira (23) na capital gaúcha. A chuva incessante, que já castigava a cidade desde o início do mês, se intensificou, levando o caos a bairros que ainda se recuperavam das enchentes anteriores.
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O arroio Cavalhada transbordou, invadindo a casa do cirurgião dentista Brígido Ribas pela quarta vez em quatro anos.
“É a mesma história de sempre”, lamentou ele, enquanto observava a água subir implacável. “Acho que vou ter que sair daqui”, desabafou, com a voz carregada de cansaço e frustração.
Evacuações e Busca por Abrigo
Famílias inteiras estão tendo que abandonar seus lares, buscando refúgio em abrigos improvisados ou na casa de amigos e familiares.
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A Defesa Civil e os bombeiros trabalharam incansavelmente para resgatar pessoas em situação de risco, ao passo que a Guarda Civil Metropolitana auxiliava na organização e controle do trânsito.
Lixo e Entulho Agravam a Situação
O lixo acumulado nas ruas e bueiros, somado ao funcionamento irregular das casas de bombeamento, sobretudo, agrava as inundações.
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Como resultado das novas chuvas, a água subiu rapidamente, inundando casas e estabelecimentos comerciais, e deixando um rastro de destruição por onde passava.
Aulas Suspensas e Comportas Fechadas
Em meio ao caos, a prefeitura de Porto Alegre anunciou a suspensão das aulas, bem comoe o fechamento das comportas do Guaíba. Em suma, uma tentativa desesperada de conter a fúria da água. O prefeito Sebastião Melo reconhece a gravidade da situação e promete medidas para auxiliar os atingidos e evitar novas tragédias.