
Jejum de gols assombra Flamengo | Javier Torres/AFP
O Flamengo, outrora gigante invencível, sucumbe em um mar de desespero. A equipe, que ostentava um ataque afiado e implacável, agora se vê presa em um jejum de gols que assombra os torcedores e coloca em xeque a própria permanência na Libertadores.
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Desde o início do ano, o técnico Tite prega um equilíbrio entre os setores do time. Mas a realidade é cruel: o Flamengo não funciona como um todo. A defesa, que já era motivo de preocupação, sofreu nove gols nos últimos 11 jogos. Já o ataque, antes letal, agora é um fantasma em campo, tendo marcado apenas 11 vezes no mesmo período.
A queda no desempenho ofensivo é gritante, especialmente nas últimas partidas. Desde o Campeonato Carioca, o Rubro-Negro já apresentava dificuldades na criação de jogadas, mas compensava com bom aproveitamento das poucas chances que surgiam. Agora, até isso se perdeu.
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Nos últimos seis jogos, o Flamengo só conseguiu uma vitória. E, mesmo nesse único triunfo, o ataque não convenceu. Nas outras cinco partidas, o time passou em branco três vezes: contra Palmeiras (0 a 0), Botafogo (2 a 0) e Palestino (1 a 0). No clássico contra o Alvinegro, inclusive, o Rubro-Negro não acertou nenhuma finalização no gol.
Nos outros dois jogos, o Flamengo marcou apenas um gol em cada: na derrota por 2 a 1 para o Bolívar na altitude e no empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino. A única vitória convincente foi contra o Amazonas, por 1 a 0, no Maracanã.
O único lampejo de esperança no ataque rubro-negro é o artilheiro Pedro. Ele foi o único a marcar gol na única vitória do Flamengo nesse período de vacas magras. No entanto, nem mesmo o camisa 9 conseguiu salvar o time da derrota para o Palestino, em um jogo que irritou profundamente a torcida.

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