O Fluminense empatou em 0 a 0 com o Flamengo neste sábado (16), no Maracanã, e se despediu do Campeonato Carioca. Na entrevista coletiva após a eliminação, o técnico Fernando Diniz se irritou com questionamentos sobre suas escalações e criticou a cobertura da mídia sobre seu trabalho.
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Diniz justificou a escolha de Marquinhos na lateral direita pela necessidade de “mais agressividade”. Irritado com críticas, ele defendeu a escalação e rebateu questionamentos sobre a utilização de Ganso e Renato Augusto juntos.
“Marquinhos entrou para ter mais agressividade. Tentamos tudo que podíamos para deixar o time agressivo e solidário. O Flu foi solidário, com fome e corajoso. Esses três grandes jogadores voltaram hoje e fizeram falta semana passada. Não foi aquilo simplista e quase idiota que Ganso e Renato Augusto não podem jogar juntos. Isso irrita”, disse Diniz.
Críticas à mídia
O técnico direcionou críticas à mídia independente especializada em Fluminense. Ele acusou comentaristas de “esperar a carniça dar errado para falar” e de faltarem com “personalidade” para sustentar suas críticas.
“Aliás, hoje, para aqueles que gostam e ficam deformando opinião do torcedor, monte de problema no jogo passado, e vão no mais fácil. Hoje ninguém tem coragem de falar que colou ponta na lateral, volante na zaga, outro volante na zaga, outro atacante na lateral, mais um atacante no Renato Augusto”, completou.
Diniz classificou como “câncer do futebol” os “comentaristas de resultado” e “engenheiros de obra pronta”. Ele defendeu o respeito ao seu trabalho e destacou o reconhecimento da torcida.
“Tem que ter mais respeito. Quem era a favor hoje do Marquinhos na lateral? Isso é um câncer do futebol, comentarista de resultado, engenheiro de obra pronta. Vida ruim, sem firmeza, coragem… Aí vem falar em nome da torcida. Ainda bem que tem a torcida, muita gente reconhece o que faz em campo e não passa pelo crivo, essa membrana de blog e imprensa.”