
Créditos: Fiocruz
Nesta na última quinta-feira (29), foi confirmado o primeiro caso de Febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro. O paciente é um homem de 42 anos, residente do bairro Humaitá, na Zona Sul da capital fluminense, que recentemente viajou ao Amazonas, onde se suspeita que tenha contraído a doença.
O diagnóstico foi realizado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atualmente, o paciente permanece sob investigação epidemiológica pela equipe de Vigilância em Saúde do Rio.
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro classifica o caso como “importado”, uma vez que a doença foi adquirida fora do estado. No entanto, há preocupação com a possibilidade de mosquitos picarem o paciente infectado e, posteriormente, transmitirem o vírus para outras pessoas.
A Febre Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, transmitido principalmente pelos mosquitos Culicoides paraensis e Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. O estado do Amazonas enfrenta um surto da doença, com um aumento significativo no número de casos.
Os sintomas da Febre Oropouche são semelhantes aos da dengue:
– Febre alta;
– Dores de cabeça, musculares e nas articulações;
– Calafrios, frequentemente acompanhados de náuseas e vômitos;
– Erupção cutânea.
Como não existe um tratamento específico para o vírus e nem uma vacina disponível, os pacientes infectados devem utilizar analgésicos e antitérmicos comuns, prescritos por um médico, para aliviar os sintomas.