Foto: Fernando Soutello – Rio Open
Rafael Nadal (Espanha)
Considerado um dos maiores tenistas de todos os tempos, ocupando o número 1 do ranking mundial por 209 semanas (o equivalente a quatro anos), Nadal foi o primeiro campeão do Rio Open, em 2014, batendo na final o ucraniano Alexandr Dolgopolov (6/3 e 7/6). Dos seus 92 títulos (22 de Grand Slam; 14 só em Roland Garros), Nadal faturou 63 no saibro, o piso do Rio Open.
David Ferrer (Espanha)
Depois do título de Nadal, a Espanha manteve a hegemonia do Rio Open com a vitória de Ferrer em 2015. Ele bateu o italiano Fabio Fognini (6/2 e 6/3). Ferrer chegou a número 3 do mundo em 2013 e esteve no top 10 por 292 semanas consecutivas.
Pablo Cuevas (Uruguai)
Mudou o país, mas não mudou o idioma. Considerado o melhor tenista uruguaio da história, Cuevas chegou a 19º do mundo em 2016. E sua ascensão começou justamente na conquista do Rio Open, quando bateu o argentino Guido Pella (6/4, 6/7 e 6/4).
Dominic Thiem (Áustria)
À época número 8 do mundo, Thiem conquistou, no Rio Open, seu primeiro título no saibro. Derrotou o espanhol Pablo Carreño Busta (7/5 e 6/4) e chegou a número 3 do ranking em 2020, quando venceu o US Open. Além do torneio carioca, conquistou outros 16 primeiros lugares na carreira.
Diego Schwartzman (Argentina)
O Rio Open voltou a falar espanhol em 2018 com o triunfo do argentino Schwartzman. Na final ele derrotou o espanhol Fernando Verdasco (6/2 e 6/3), garantindo seu mais importante título na carreira – que inclui outros três torneios da ATP. Chegou a ser o número 8 do mundo em 2020.
Laslo Djere (Sérvia)
Djere era apenas o 91º do ranking mundial quando derrotou, na estreia, Dominic Thiem (oitavo do ranking). A partir daí, não parou mais e venceu o canadense Feliz Auger-Aliassime (6/3 e 7/5), o que fez sua posição no ranking chegar a 27º. Possui outros três títulos da ATP.
Cristian Garin (Chile)
O triunfo de Garin foi uma surpresa em 2020. Na caminhada até a final contra outra zebra, o italiano Gianluca Mager (7/6 e 7/5), derrotou, entre outros, o croata Borna Coric. Com a vitória no Rio Open, entrou para o top 20 da ATP.
Carlos Alcaraz (Espanha)
A paralisação devido à Covid-19 em 2021 trouxe uma grande sensação para o Rio Open de 2022. Com a vitória no Rio Open, Alcaraz tornou-se, com 18 anos, o mais jovem ganhador de um ATP 500 da história – e evitou que Schwartzman chegasse ao bi com a vitória por 6/4 e 6/2 na decisão. Na mesma temporada, Alcaraz ficou 19 semanas no topo do ranking e ainda venceu o US Open. Já ganhou 12 títulos, sendo dois Grand Slam (além do US Open, contabiliza também um Wimbledon, em 2023).
Cameron Norrie (GBr)
Derrotar o favorito Alcaraz na decisão, e de virada (5/7, 6/4 e 7/5), transformou Norrie no homem a ser batido este ano no Rio Open. Incluindo um Masters 1000 na galeria de títulos (Indian Wells), o britânico tentará quebrar, este ano, o tabu de jamais um tenista ter conquistado duas vezes o maior torneio da América do Sul. Quem sabe em outra final contra Alcaraz?
