Créditos: Agência Brasil
Após pouco mais de quatro anos da Reforma da Previdência de 2019, os gastos com aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários no setor privado estão projetados para ultrapassar a marca dos R$ 900 bilhões em 2024, podendo chegar a R$ 1 trilhão já no próximo ano ou até no máximo em 2026. Estas despesas elevadas já consomem cerca de 40% do Orçamento público, excluindo os gastos com juros. Especialistas defendem novas revisões nas regras para evitar um aumento explosivo das despesas.
Além do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), responsável pelo pagamento das despesas do INSS, outras contas da União incluem a previdência dos servidores públicos, pensionistas, militares inativos e aposentados bancados pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal. Juntas, essas despesas totalizaram mais de R$ 1 trilhão em 2023.
A discussão sobre as mudanças no regime rural do INSS também é destacada, com preocupações sobre a sustentabilidade do sistema frente ao envelhecimento populacional. Fábio Giambiagi, economista, destaca a necessidade de revisão das regras de aposentadoria rural, cujos custos cresceram substancialmente em relação ao PIB.
A equipe econômica busca medidas infralegais para conter gastos, incluindo a revisão de benefícios por incapacidade temporária e auxílio-acidente, prevenção de fraudes previdenciárias e melhoria da infraestrutura de atendimento, visando uma economia estimada em R$ 10 bilhões ainda este ano, conforme o Ministério da Previdência.
