Em ano olímpico, nada melhor do que entrar logo no clima, não é mesmo?
Com este pensamento, que tal dar uma olhada no Mundial da Classe 420 que começa oficialmente nesta quarta-feira (atividades burocráticas, como medição dos barcos e confirmação de inscrições), e vai até o dia 10, na Baía de Guanabara?
São mais de 100 barcos inscritos, representando 15 países – e o Brasil está bem na fita. No Mundial da Juventude, realizado mês passado, em Búzios, faturamos o título com a dupla Joana Gonçalves e Gabriela Vassel. Boas notícias ou não?
A 420 pode ser entendida como uma classe escola, ou melhor, para os não iniciados, uma categoria onde os velejadores podem desenvolver suas habilidades e pensar no futuro dentro da vela. E a vela é uma força na corrida olímpica brasileira.
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Desde que começamos a participar das competições olímpicas de vela, em Berlim, 1936, já conquistamos 19 pódios. Deste total, destaque, claro, para Robert Scheidt (cinco medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e uma de bronze) e Torben Grael (também cinco conquistas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze).
E já que falamos da conquista de Joana e Gabriela no Mundial de Búzios, como esquecer os dois ouros consecutivos de Martine Grael e Kahena Kunze, no Rio e em Tóquio? Vale ou não a pena dar uma atenção no Mundial de 420?