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Policiais que bateram em argentinos “cumpriram sua missão”, diz PM

Policiais que bateram em argentinos "cumpriram sua missão", diz PM

Foto: Reprodução – TV Globo

A Polícia Militar se posicionou, na tarde desta quarta-feira (22), sobre a confusão com torcedores durante o jogo entre Brasil e Argentina, na noite de terça-feira (21), no Maracanã. De acordo com a corporação, os agentes do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (Bepe) “cumpriram rigorosamente com sua missão”.

Segundo a PM, em eventos privados, como a partida desta terça-feira, a legislação determina que toda a organização fique a cargo das entidades promotoras envolvidas. Sendo assim, a segurança das arquibancadas estava a cargo de uma empresa especializada contratada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Seguindo protocolos próprios, coube à CBF a decisão de liberar a venda de ingressos sem critério de cotas para torcedores dos dois países e, mais grave, de não delimitar espaços nos setores da arquibancadas para cada torcida, uma prática utilizada com sucesso nas praças esportivas do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou a Polícia Militar.

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A PM ainda afirmou que só foi informada sobre o critério de vendas de ingressos e adoção de setores mistos, ou seja, sem a divisão de torcidas, em reunião realizada na última quinta-feira (16), dois dias depois do início da comercialização de ingressos. No dia 16, todos os ingressos já tinham sido vendidos.

“É importante pontuar que, inicialmente, a venda para torcedores argentinos foi direcionada para o setor sul do estádio (local onde ocorreu o confronto entre torcedores). Contudo, o setor acabou liberado para todos os torcedores, transformando a área, que deveria ser restrita, em arquibancada mista”, acrescentou a corporação.

Por fim, a Polícia Militar afirmou que o Bepe atuou dentro do protocolo operacional da Corporação, adotando a técnica de uso progressivo da força para evitar danos maiores, tendo como objetivo estabilizar o cenário e encaminhar os responsáveis para a Polícia Civil e órgãos competentes do Poder Judiciário.

Balanço

Ao todo, 13 pessoas foram conduzidas ao Juizado Especial Criminal (JECRIM), sendo quatro brasileiras e outras nove de nacionalidade argentina. Entre os detidos está uma mulher que é acusada de ofender um funcionário do Maracanã com insultos racistas. Ela foi autuada e teve a prisão preventiva decretada por crime de Injúria Racial.

 

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