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Deficiente visual, moradora do Fonseca tem gratuidade suspensa em ônibus

Deficiente visual, moradora do Fonseca tem gratuidade suspensa em ônibus

Foto: Reprodução

Uma mulher de 49 anos, que possui deficiência visual provocada pela doença de Leber, foi surpreendida, no começo deste mês, ao pegar um ônibus e receber a notícia de que seu benefício de gratuidade havia sido suspenso. A Secretaria de Estado de Transportes (Setram) promete que a situação será regularizada em até cinco dias.

Luciana Salles Ciciliano Fernandes afirmou que, ao peghar um coletivo da linha 580M (Niterói-Tribobó), no último dia 3, seu cartão RioCard Vale Social passou a constar como bloqueado. Ela afirmou que fez todos os trâmites burocráticos necessários, mas, mesmo assim, o problema surgiu.

“Nunca tive esse problema, primeira vez que sou barrada de entrar em um ônibus. Fiz tudo como eles querem. Semana passada fui no Cras de Niterói (Centro de Referência de Assistência Social) e a atendente disse que em São Gonçalo também há várias pessoas passando por esse problema”, disse.

Luciana ainda reclamou que a quantidade de ônibus conectando o Centro ao Fonseca, onde mora, é cada vez mais escassa. De acordo com a moradora, o problema se agrava no período noturno.

“Outra precariedade é o horário de ônibus aqui na Zona Norte. O último horário para o Fonseca, saindo do Terminal João Goulart, é às 23h50”, lamentou Luciana.

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Indagada pelo FOLHA DO LESTE sobre o Vale Social de Luciana, a Setram, por meio da Coordenadoria de Gestão do Vale Social, informou que a renovação foi concedida.

O órgão estadual orientou que a usuária aguarde até cinco dias uteis para embarcar em ônibus ou Barcas. Já no caso de trens da SuperVia e metrô, é necessário atualizar o benefício nos respectivos canais.

Em relação à redução da frota de ônibus nas ruas, o presidente do sindicato das empresas de ônibus (Setrerj), Márcio Barbosa, afirmou que a medida se deve à alta do preço do diesel.

“Quando a gente fala em redução de frota, é uma equalização que as empresas estão sendo obrigadas a tomar na medida em que a Prefeitura está retardando uma solução. Em 2022, o curso do óleo diesel subiu 80%”, pontuou, à época.

 

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