No dia 4 de novembro de 2023, o torcedor do Fluminense finalmente viu seu time alcançar a glória eterna ao vencer o Boca Juniors por 2 a 1 na prorrogação. Foram momentos de grande sofrimento, mas a equipe das Laranjeiras conseguiu se consagrar campeã da Libertadores pela primeira vez em sua história.
O palco dessa conquista histórica não poderia ser outro senão o Maracanã. Com a torcida tricolor empurrando, o Fluminense saiu na frente com um gol do artilheiro Cano, que também se tornou o jogador com mais gols pelo clube na história do torneio. O Boca conseguiu empatar no segundo tempo, levando o jogo para a prorrogação.
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Foi então que John Kennedy, que entrou no segundo tempo, mostrou toda sua importância ao marcar o gol do título. O técnico Fernando Diniz havia profetizado que Kennedy seria o autor do gol decisivo, e sua previsão se confirmou. Aos 8 minutos do primeiro tempo extra, Diogo Barbosa lançou a bola, Keno ajeitou de cabeça e Kennedy acertou um belo chute na entrada da área, garantindo a vitória e a expulsão do camisa 9 do Fluminense.
Durante a cerimônia de abertura da final, os palcos montados no Maracanã já mostravam a rivalidade entre as equipes. Enquanto o cantor de pagode Ferrugem representava o Fluminense, o grupo de cumbia Yerba Brava animava a torcida do Boca Juniors, dando início à disputa antes mesmo do apito inicial.
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Mesmo conhecido por sua dureza em campo, o zagueiro/volante Felipe Melo não conseguiu conter as lágrimas durante a execução do hino nacional brasileiro. Mas, assim que a bola começou a rolar, o clima ficou mais tenso e a rivalidade se mostrou apenas dentro das quatro linhas.
O Fluminense, por sua vez, recuou bastante no segundo tempo, o que possibilitou o gol de empate do Boca. No entanto, a determinação da equipe evitou que o adversário virasse o placar, levando a decisão para a prorrogação.
Fluminense ditou o ritmo e saiu na frente no primeiro tempo. Único momento perigoso do Boca Juniors foi neutralizado pela defesa do Flu. Aos 36 minutos, Germán Cano marcou um belo gol, dedicando-o aos filhos e à Libertadores.
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O árbitro não puniu uma agressão do zagueiro Valentini a Ganso. No segundo tempo, o Boca voltou mais agressivo e conseguiu empatar com Advíncula. O jogo ficou equilibrado, com chances para ambos os times.
Na prorrogação, John Kennedy marcou o gol do título. O Fluminense teve a chance de matar o jogo, mas acertou a trave.
Um momento de tensão ocorreu quando o jogador Fabra foi expulso após agredir Nino, com auxílio do VAR.
FICHA TÉCNICA
BOCA JUNIORS (ARG) 1 X 2 FLUMINENSE
CONMEBOL LIBERTADORES – FINAL
Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data e hora: 4 de novembro de 2023, às 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Assistentes: Alexander Guzmán (COL) e Dionisio Ruiz (COL)
Árbitro de vídeo: Juan Lara (CHI)
Público e renda: 69.233 pessoas | R$ 31.702.550,00
Cartões amarelos: Figal, Langoni e Cavani (Boca Juniors); Nino, Keno, Germán Cano e John Kennedy (Fluminense)
Cartões vermelhos: Frank Fabra (Boca Juniors); John Kennedy e Eduardo Barros (Fluminense)
GOLS: 0-1 Germán Cano (36’/1T); 1-1 Luis Advíncula (26’/2T); 1-2 John Kenndey (8’/1TE)
BOCA JUNIORS (ARG): Sergio Romero; Luis Advíncula, Nicolás Figal (Bruno Valdez, 7’/2TE), Nicolás Valentini e Frank Fabra; Pol Fernández, Ezequiel Fernández (Marcelo Saracchi, 1’/2TE), Cristian Medina (Vicente Taborda, 1’/2TE) e Valentín Barco (Luca Langoni, 32’/2T); Miguel Merentiel (Lucas Janson, 1’/1TE) e Edinson Cavani (Dario Benedetto, 32’/2T). Técnico: Jorge Almirón.
FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier (Guga, 39’/2T), Nino, Felipe Melo (Marlon, 6’/2T) e Marcelo (Diogo Barbosa, 34’/2T); André, Martinelli (Lima, 34’/2T) e Paulo Henrique Ganso (John Kennedy, 34’/2T); John Arias, Germán Cano e Keno. Técnico: Fernando Diniz.