
Créditos: Médicos Sem Fronteiras
Após uma semana de bombardeios ininterruptos, Israel impôs um ultimato à população de Gaza para que deixasse o norte do território em poucas horas. O corredor humanitário decretado pelas autoridades israelenses neste sábado (14/10) acabou de expirar, deixando milhares de pessoas presas em áreas sob ataque.
Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), a ordem de Israel é “absurda e intolerável”. “A população de Gaza está exposta a bombardeios em todo o território, inclusive no sul, para onde dezenas de milhares fugiram após o ultimato”, afirmou a organização.
A MSF também está preocupada com o acesso à água potável na Faixa de Gaza.
“A água potável está se tornando escassa no sul da Faixa de Gaza e a dificuldade de obtê-la está aumentando o sofrimento da população”, disse a organização.
Diante do risco de um massacre, a MSF pede que Israel mostre humanidade e permita a evacuação segura da população de Gaza. “Estamos extremamente preocupados com o destino daqueles que não poderão se mover, como os feridos, as pessoas que estão doentes e a equipe médica”, afirmou a organização.
A MSF também solicita que Israel permita a passagem de Rafah, para que as pessoas possam fugir para o Egito.
“MSF solicitou que seus profissionais palestinos que desejam sair possam ser evacuados”, disse a organização.
Em suma, a situação na Faixa de Gaza é crítica. O cerco israelense e a falta de infraestrutura básica tornam a população extremamente vulnerável a ataques. O ultimato de Israel é mais um exemplo da política de terror que o país vem impondo ao povo palestino.