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Festival de Escrita Antirracista é realizado em Niterói

Festival de Escrita Antirracista é realizado em Niterói

Foto: Divulgação

O Festival de Escrita Antirracista teve início na UMEI Bezerra de Menezes, no bairro Viradouro, promovido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania através da Subsecretaria de Promoção da Igualdade Racial (Supir). O projeto Raízes da Diversidade tem como objetivo estimular o debate sobre o tema racial entre crianças e adolescentes das redes municipal e estadual de educação. A atividade também foi realizada na escola estadual de ensino médio Guilherme Briggs, no mesmo bairro.

A secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Nadine Borges, ressaltou a importância de abordar a temática do combate ao racismo.

“Estamos empenhados em um projeto de educação antirracista em nossa cidade, para que nossas crianças e adolescentes cresçam em um ambiente democrático e para que o enfrentamento ao racismo seja o centro de nossa política de desenvolvimento em Niterói. O festival é mais um passo nessa jornada de democratização do conhecimento proporcionada pelos 20 anos da Lei 10.639, um marco na luta antirracista no Brasil”, afirmou Borges.

De acordo com Michelle Guimarães, diretora da Subsecretaria de Promoção da Igualdade Racial, na semana passada ocorreu uma reunião com as professoras da UMEI Bezerra de Menezes para prepará-las a trabalhar a temática em sala de aula. “Realizamos uma formação com as professoras para abordar o racismo estrutural e as práticas antirracistas na educação. A proposta desse festival é promover o debate sobre esse tema tão importante em algumas instituições de ensino. Selecionamos duas escolas: uma de Educação Infantil, com crianças de cinco e seis anos, e outra de Ensino Médio, com adolescentes. Hoje realizamos uma oficina de jongo com as crianças para provocar a reflexão e incentivá-las na produção artística”, explicou Guimarães.

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Valdete Barbosa Henrique Ferreira, diretora-geral da UMEI Bezerra de Menezes, relatou que houve conversas com a equipe da Prefeitura e que as atividades surgiram a partir desses diálogos.

“Discutimos muito sobre a importância de desenvolver ações pedagógicas relacionadas à educação antirracista. Então surgiu a oportunidade de realizar o Festival da Escrita Antirracista para estimular reflexões e debates essenciais dentro da escola pública, principalmente com as crianças, que são incentivadas a se expressar por meio da arte, dança, desenhos e expressão corporal. É importante ressaltar que ficamos muito satisfeitos com a formação fornecida ao Corpo Docente da escola”, enfatizou Ferreira.

A diretora da UMEI ainda destacou que a educação infantil é a base do ensino e que a escola está sempre procurando educar e inspirar essas crianças para que elas possam apreciar a diversidade racial de forma mais profunda, além de pensar sempre em maneiras de promover a inclusão para que vivam em uma sociedade igualitária.

No Colégio Estadual Guilherme Briggs, as atividades incluíram uma roda de jongo, contando com a participação de cerca de 70 estudantes com idades entre 15 e 17 anos. Os alunos das duas escolas irão trabalhar o tema por meio de desenhos e outras manifestações culturais. A proposta é que, em novembro, esse projeto culmine em uma grande exposição com o material produzido pelas crianças e adolescentes. O projeto também prevê a produção de um livro.

 

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