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Plano de Segurança Viária revela que apenas 20 vias do Rio concentram a maioria dos acidentes fatais de trânsito. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, a Avenida Presidente Vargas lidera a lista, superando vias maiores como a Avenida Brasil.
Outras ruas que encabeçam a lista são a Leopoldo Bulhões, a Pastor Martin Luther King e a Ayrton Senna. No ano passado, a cidade registrou quase 24 mil acidentes, resultando em um gasto mensal de aproximadamente R$ 80 milhões em atendimento médico.
A prefeitura tem como meta reduzir essas ocorrências em 20% até o final de 2022 e em 50% até 2030. Para atingir esse objetivo, foi instituído o Comitê de Segurança Viária, que analisará as informações disponíveis para definir as prioridades de intervenção.
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O presidente da CET-Rio destaca possíveis medidas, como melhorias nas áreas de pedestres e reordenamento do uso das vias por diferentes tipos de veículos. Uma proposta em estudo é a criação de corredores exclusivos para motocicletas.
Dados georreferenciados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que, no último ano, cerca de 62,6% dos acidentes envolveram motociclistas. A cidade registrou em média 41 acidentes por dia envolvendo esse meio de transporte.