Foto: Divulgação – Polícia Federal
Na última operação da Polícia Federal, batizada de Operação Rábula, quatro pessoas foram presas neste sábado (2) sob suspeita de cometerem fraudes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no Rio de Janeiro. A ação, que ainda está em andamento, resultou também em dois mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão nas cidades de Queimados, Nova Iguaçu, Teresópolis, Vassouras e na capital do estado.
De acordo com as informações obtidas pelas investigações, os suspeitos estariam criando indivíduos fictícios, conhecidos como “fantasmas”, com o objetivo de receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é destinado a idosos de baixa renda. Após a aprovação do recebimento do benefício, integrantes do grupo criminoso realizavam saques mensais dos valores. Estima-se que essas atividades ilegais tenham começado em 2018, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
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A quadrilha agia principalmente nas regiões da Baixada Fluminense, Vassouras e Teresópolis. O grupo contava com a participação de um servidor do próprio INSS, juntamente com um advogado e pessoas que se passavam por advogados. Todos os envolvidos estão sendo investigados por associação criminosa, estelionato previdenciário e falsificação de documentos, crimes que podem resultar em penas de 4 a 13 anos de prisão.
A Operação Rábula, que recebeu esse nome em referência a práticas jurídicas fraudulentas, tem como objetivo combater esse tipo de crime que prejudica diretamente a população e causa danos financeiros aos recursos públicos. A Polícia Federal segue empenhada em desmantelar essa organização criminosa e garantir a justiça.
