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Donos da 123 Milhas proibidos de deixar o país

Donos da 123 Milhas proibidos de deixar o país

Foto: Reprodução

Os empresários Ramiro Julio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, donos da renomada empresa 123 Milhas, estão sujeitos a uma série de restrições impostas pela Justiça.

A determinação é clara: os proprietários estão proibidos de deixar o país e são obrigados a comparecer à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos na CPI das Pirâmides Financeiras. Caso falhem em comparecer, a Polícia Federal tem permissão para conduzi-los coercitivamente. O juiz Edison Grillo, da 3ª Vara Federal de Belo Horizonte-MG, foi o responsável por emitir a sentença nesta sexta-feira (1º). Vale ressaltar que os dois empresários já faltaram à audiência da CPI na última semana.

É importante ressaltar que a CPI das Pirâmides Financeiras tem relação direta com as práticas da 123 Milhas, uma vez que visa investigar empresas fraudulentas que prometem enriquecimento por meio de moedas virtuais. O presidente da CPI, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), destaca que o caso da empresa de passagens e milhas aéreas se assemelha a esses esquemas. Para o deputado, essa situação representa um grande inconveniente para muitas famílias que se planejaram e agora estão enfrentando decepção.

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A 123 Milhas, que se prontificou a informar o número de consumidores afetados à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), ainda busca soluções para compensar os prejudicados. Na terça-feira passada (29), a empresa solicitou recuperação judicial como forma de lidar com as acusações.

O problema surgiu em agosto de 2023, quando a empresa anunciou a suspensão da emissão de passagens promocionais, afirmando enfrentar dificuldades devido a circunstâncias adversas no mercado. Essa decisão gerou indignação entre os clientes, que alegaram golpe.

A controvérsia se ampliou nas redes sociais, onde muitos usuários expressaram sua frustração com a falta de transparência por parte da empresa e a dificuldade em obter reembolsos.

A 123 Milhas foi acusada de vender passagens que não estavam disponíveis e de tirar vantagem da falta de conhecimento dos consumidores sobre o funcionamento das milhas aéreas.

 

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