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Duas mulheres foram mortas e um menino ficou ferido durante um confronto armado em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Familiares relataram que Stefany Santos de Barros, de 23 anos, e sua amiga Thuany Rocha Batalha, de 35 anos, foram atingidas a cerca de 100 metros de distância de suas casas. A troca de tiros ocorreu na tarde de quinta-feira, na localidade conhecida como Alvorada, no sub-bairro João XXIII.
Stefany era a gerente do bar de seu pai, onde Thuany também trabalhava. As duas estavam voltando do jogo de futebol do menino e seguindo em direção a uma explicadora quando o tiroteio começou. O alvo dos tiros era um miliciano conhecido como Rafinha, que acabou se escondendo atrás do carro das vítimas para escapar de seus rivais.
Thuany morreu no local, enquanto Stefany e o menino foram levados para o Hospital Municipal Pedro II pelo pai da jovem. Infelizmente, Stefany não resistiu aos ferimentos e faleceu. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde do menino é estável, porém sem previsão de alta.

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Familiares relataram que o menino era extremamente apegado à mãe e já perguntou por ela diversas vezes durante sua internação. Eles estão preocupados sobre como contar a ele sobre a perda quando voltarem para casa. Stefany morava com o pai e o avô e era muito próxima da família. Ela gostava de festas e comemorações e era descrita como uma pessoa tranquila.
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As duas amigas eram inseparáveis e frequentavam a casa uma da outra além de trabalharem juntas. Ainda não há informações sobre o sepultamento das vítimas. A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso e solicitou imagens de câmeras de segurança da região para auxiliar nas investigações.
Para combater a violência na região, o 27º BPM (Santa Cruz) está realizando uma operação para prender milicianos e desarticular grupos envolvidos na disputa de territórios. Até o momento, não houve registro de prisões ou apreensões. O policiamento também está sendo reforçado na localidade da Alvorada, onde o confronto aconteceu.
Desde a morte de Ecko, líder de uma das milícias locais, Santa Cruz tem enfrentado um aumento nos índices de violência devido à disputa pelo controle do território entre milicianos rivais. Nanan, apontado como um dos homens de confiança de Ecko, assumiu a liderança do grupo. Acredita-se que ele tenha tomado territórios anteriormente controlados por Zinho, irmão de Ecko, o que intensificou a guerra na região.