Parque Natural da Cidade passa por obras de revitalização

O Parque Natural da Cidade, uma área de aproximadamente 500 mil m², equivalente a 46 campos de futebol, acaba de receber uma série de obras de renovação que o transformaram em um verdadeiro oásis na Zona Sul do Rio de Janeiro. Conhecido como o “pulmão da Gávea”, o local passou por melhorias nos banheiros, instalação de novas placas de sinalização, higienização das esculturas, limpeza e manutenção do piso e dos jardins próximos ao Museu Histórico da Cidade, além da restauração da Fonte do Índio e da icônica piscina Marajoara.

A iniciativa para revitalizar o parque partiu do projeto Revitaliza Rio, liderado pelas empresas CariocaDNA e Das Lima, com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio das secretarias de Cultura e do Meio Ambiente, Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (CDURP), Fundação Parques e Jardins (FPJ), Inepac e Associação de Amigos do Museu Histórico da Cidade. Também contou com o patrocínio de um grupo de empresas.

O objetivo do Revitaliza Rio é resgatar espaços públicos da cidade, preservando seu patrimônio cultural e artístico, e transformá-los em ambientes que promovam convivência, cultura e lazer. O Parque da Cidade é o lar do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, uma construção que remonta a 1809 e abriga aproximadamente 20 mil peças, incluindo o trono de Dom João VI e obras de renomados artistas como Mestre Valentim, Jean-Baptiste Debret, Visconti, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Além disso, o parque oferece fontes, trilhas, parque infantil, área de convivência e uma diversidade incrível de animais e plantas. Mesmo após a reflorestação de partes do parque, ainda é possível encontrar seções nativas de Mata Atlântica, proporcionando um contato direto com a natureza.

A produtora cultural da CariocaDNA, Lilian Pieroni, salienta os benefícios que o parque revitalizado trará para a população: “O Parque da Cidade revitalizado oferece cultura, lazer, trilhas, contato com a natureza, proteção da nossa fauna e flora e bem-estar para toda a população”.

Contudo, durante as obras de renovação, o parque infantil passou por uma reforma completa, com a substituição dos brinquedos danificados e ferrugentos. A antiga propriedade do marquês de São Vicente, que foi adquirida pela família Guinle e posteriormente vendida para a prefeitura em 1939, também foi restaurada. A piscina Marajoara, com sua cascata abastecida por uma fonte natural, e a Fonte do Índio, ambas criadas em 1930 pelo artista português Fernando Correia Dias, foram cuidadosamente restauradas para que voltassem à sua forma original.

Além disso, o parque abriga diversas esculturas ao ar livre, incluindo a obra ‘Contemplação’, do artista dinamarquês Jesper Neergaard, feita em mármore de Carrara. Enfim, essas esculturas também passaram por processos de limpeza e proteção, garantindo sua preservação por mais tempo.