Foto: Paul Kane – Getty Images
Para quem achava que a imagem das panamenhas, chorando durante o hino nacional, antes do jogo contra o Brasil seria a mais impactante da Copa do Mundo feminina, o que dizer do que se viu no fim da partida entre Marrocos e Colômbia, das jogadoras marroquinas?
Pensando que a partida da Alemanha já tivesse terminado, iniciaram uma contida comemoração, afinal de contas, ao bater a Colômbia estariam classificadas. Só que receberam a informação de que o jogo das germânicas ultrapassava os 15 minutos de acréscimo no segundo tempo – e ainda não havia terminado.
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Reuniram-se no gramado, algumas já chorando, e começaram a orar. Era a única coisa que poderiam fazer naquele momento: rezar para que a Alemanha, bicampeã do mundo, favorita, não marcasse o gol da virada que eliminaria o Marrocos.
Era curioso ver o contraste: Benzina, com o tradicional jihab, rezando ao lado de membros da comissão técnica com celulares hiper modernos acompanhando o jogo que ainda não terminara. A boa notícia, porém, veio das arquibancadas. E os sorrisos se abriram, seguidos por lágrimas, mais orações, jogadoras de joelho agradecendo… Classificado, Marrocos fazia história.
