
Foto: Divulgação/Pixabay
O Dia do Motorista é celebrado nesta terça-feira, 25 de julho. A FOLHA DO LESTE conversou com três profissionais, que atuam no Leste Fluminense, que contaram as alegrias e desafios de exercer a profissão.
O motorista de ônibus Gilberto Pinheiro está há quase 50 anos atrás do volante. Com 49 anos de carreira, o profissional, que trabalha na empresa Coesa, em São Gonçalo, disse ter orgulho de sua profissão, mas lamentou a falta de reconhecimento da sociedade.

O motorista de ônibus Gilberto Pinheiro – Foto: Arquivo pessoal
“A alegria que tive nessa profissão foi ver meus filhos crescerem, dar uma boa criação. Tenho muito orgulho disso. Infelizmente, hoje, muitas pessoas não nos veem com bons olhos. Não sei o motivo, pois também somos seres humanos”, afirmou.
Outro ponto observado pelo motorista de ônibus é a relação com seus passageiros e colegas de trabalho. Em quase cinco décadas, ele afirma que muitos amigos foram feitos pelo caminho.
“Somos os primeiros a sair de casa para trabalhar e os últimos a irem para casa. Tenho quase 50 anos de profissão e passo mais tempo no volante do ônibus do que com minha família. Fiz muitos amigos nessa jornada, entre passageiros e colegas”, completou.
Vou de táxi
Levar passageiros a diferentes destinos é cativante. Rodrigo Lopes é taxista em Niterói e destacou que o ofício, em muitas famílias, é passado entre as gerações. Do avô ao filho e, finalmente, ao neto.

O taxista Rodrigo Lopes – Foto: Arquivo pessoal
“O que me faz sair de casa todo dia e exercer essa profissão é essa relação interpessoal e o amor da profissão. Muitas vezes passando de geração para geração”, contou.
Em relação aos desafios da profissão, Rodrigo fez observações que, para ele, ajudarão a melhorar o dia a dia dos trabalhadores.
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“Os desafios são melhorar cada vez mais a mobilidade, conseguir uma linha de crédito com uma taxa de juros mais baixa para renovar a frota. Acostumar o cliente que também estamos nos aplicativos”, complementou.
Nova geração
Os carros por aplicativo começaram no Brasil há pouco menos de dez anos. Portanto, ainda é possível dizer que é uma nova geração de motoristas. Um deles é o gonçalense Eduardo Silva, que falou sobre sua jornada.

O motorista de aplicativo Eduardo Silva – Foto: Arquivo pessoal
“Ser motorista é prazeroso, mas tem suas dificuldades. Prazeroso para aqueles que gostam de dirigir, conhecer lugares diferentes e pessoas novas. Mas também tem seu lado ruim porque há uma insegurança em vários lugares sem falar no desafio do trânsito”, ressaltou.