
Theatro Municipal revive João do Rio nesta terça-feira, com entrada grátis.
Nesta terça-feira, dia 18, o Theatro Municipal será palco da edição de julho do XIV Ciclo de Leituras Dramatizadas. Desta vez, as obras do renomado jornalista, cronista e contista João do Rio serão o ponto de partida para as performances cênicas da Nova Cia de Teatro.
Com base nos livros “A alma encantadora das ruas” e “Dentro da Noite”, a companhia teatral apresentará os contos “O Bebê de Tarlatana Rosa” e “Dentro da Noite”. A proposta dessa edição é envolver o público de forma interativa, explorando as características marcantes das obras de João do Rio, conhecido por sua habilidade em mesclar a crônica urbana com elementos de reportagem.
A programação terá início às 19h e a entrada é gratuita para todos os interessados. Uma oportunidade imperdível de experimentar a fusão entre a literatura e o teatro, através das palavras e histórias fascinantes de João do Rio.
João do Rio
De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), João do Rio (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto), aos 16 anos, ingressou na imprensa. E se notabilizou, sobretudo, como o primeiro jornalista brasileiro a ter o senso da reportagem moderna. Dentre as quais, tornaram-se célebres “As religiões no Rio” e o inquérito “O momento literário”, ambas reunidas depois em livros ainda hoje de leitura proveitosa.

Theatro Municipal revive João do Rio nesta terça.
João nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881, e faleceu na mesma cidade em 23 de junho de 1921. Nesse ínterim, atuou como jornalista, cronista, contista e teatrólogo.
Ainda segundo a ABL, “Nos diversos jornais em que trabalhou, granjeou enorme popularidade, sagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’Ache, Joe, José Antônio José. Como homem de letras, deixou obras de valor, sobretudo como cronista. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 22 de outubro de 1912, no Teatro Municipal”.