Foto: Yohan Bonnet – AFP
A icônica cantora e atriz franco-britânica Jane Birkin foi encontrada morta aos 76 anos em Paris, de acordo com o Ministério da Cultura da França. A perda da artista foi descrita como um grande golpe para o país, que considerava Birkin um verdadeiro ícone francófono. Jane Birkin, conhecida por sua parceria musical e romântica com Serge Gainsbourg, teve um leve derrame neste ano, após enfrentar problemas cardíacos anteriormente. Essa condição de saúde a forçou a cancelar diversas apresentações.
Apesar de ser reconhecida principalmente na França, Jane Birkin ficou famosa internacionalmente pela polêmica canção “Je t’aime… moi non plus”, lançada em 1969, em parceria com Gainsbourg. A música, que tinha conteúdo sexualmente explícito, foi proibida em várias rádios pelo mundo e condenada pelo Vaticano, mas acabou se tornando um sucesso estrondoso.
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O encontro entre Birkin e Gainsbourg aconteceu em 1968, durante as filmagens de “Slogan” (1969). A partir daí, iniciaram um relacionamento de 13 anos que os transformou no casal mais famoso da França, tanto por seu estilo de vida boêmio e hedonista quanto por seu talento artístico.
Contudo, Jane Birkin nasceu em Londres em 1946 e estreou no cinema em 1966, em uma cena de nudez completa no clássico “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, dirigido por Michelangelo Antonioni. Após conhecer Serge Gainsbourg, a artista decidiu se mudar permanentemente para Paris. O casal teve uma filha juntos, Charlotte Gainsbourg, que também se tornou cantora e atriz, com participações em filmes como “Melancolia” (2011) e “Ninfomaníaca” (2013).
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Assim, ao longo de sua carreira, Jane Birkin atuou em aproximadamente 70 filmes, com diretores renomados na França, como Bertrand Tavernier, Jean-Luc Godard, Alain Resnais, James Ivory e Agnès Varda. Sua contribuição para o cinema lhe rendeu três indicações ao Césars, o equivalente francês ao Oscar, pelos filmes “La pirate” (1985), “A mulher de minha vida” (1987) e “A bela intrigante” (1992).
