Operação Malha Fina apreende 14,5 toneladas de produtos falsificados

Operação Malha Fina apreende 14,5 toneladas de produtos falsificados | Divulgação
A Operação Malha Fina registrou a maior apreensão de produtos piratas da história do Rio ao encontrar mais de 14 toneladas de peças falsificadas em uma fábrica clandestina em Rio das Ostras, na Região dos Lagos.
A ação expôs o alcance da cadeia ilegal que abastece o mercado com artigos de marcas nacionais, internacionais e até itens do Flamengo.
Fábrica clandestina abastecia comércio com marcas famosas
O Procon-RJ e a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor monitoravam uma loja que vendia produtos de marcas como Nike, Adidas, Gucci e Louis Vuitton, todos com sinais claros de falsificação. A investigação revelou que, no mesmo endereço, funcionava a fábrica responsável pela produção das peças. A força-tarefa contou com apoio das polícias Civil e Militar.
Os agentes interditaram o espaço e conduziram o responsável à delegacia. No total, foram apreendidas 14,5 toneladas de mercadorias, sendo 2,7 toneladas de peças do Flamengo. Representantes oficiais das marcas analisaram o material e confirmaram as falsificações.
Segunda grande apreensão na mesma semana
Na terça-feira (2), a Operação Malha Fina já havia apreendido 11,8 toneladas de roupas, calçados, acessórios e perfumes falsificados em um estabelecimento da Taquara, na Zona Sudoeste do Rio. As duas ações revelam a dimensão da rede de ilegalidade no estado.
Pirataria causa prejuízo bilionário ao país
Dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria indicam que pirataria, contrabando e falsificação provocaram perdas estimadas em meio trilhão de reais ao país em 2024. O setor de vestuário registrou prejuízo de R$ 87,3 bilhões, enquanto o segmento de bebidas alcoólicas contabilizou R$ 85,2 bilhões.
O secretário estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, destacou o impacto direto ao consumidor.
“A falsificação vai muito além da violação de propriedade intelectual. As peças originais seguem padrões rígidos. As falsificadas não passam por controle algum e expõem o consumidor a riscos reais. Seguiremos firmes, interditando fábricas clandestinas, intensificando as fiscalizações e responsabilizando quem tenta enganar a população”, afirmou.
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