A modelo trans Frantiesca denunciou na quarta-feira ter sido agredida em uma casa noturna de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ela representou criminalmente contra o agressor e prestou depoimento no 14° Distrito Policial, em Pinheiros. A Polícia Civil está investigando o caso e trabalha para identificar o suspeito.
De acordo com o relato da modelo, ela estava na festa LGBTQIA+ Euphoria na madrugada de sábado, acompanhada de um amigo, quando foi xingada por um desconhecido. O agressor teria chamado Frantiesca de “traveco” e, ao ser confrontado, partiu para a violência.
A festa Euphoria divulgou uma nota sobre o caso em seu perfil no Instagram, além de compartilhar um vídeo que supostamente mostra o momento da agressão. No entanto, a modelo alega que a gravação sofreu cortes.
O Open Bar Club, onde a festa ocorreu, se manifestou sobre o incidente por meio de uma nota enviada ao G1. Segundo a casa noturna, foi a própria jovem quem deu início à confusão com um grupo de clientes, dando um tapa no rosto de uma pessoa e iniciando uma briga de socos e tapas. A casa ainda declarou ter conduzido uma investigação interna com clientes e funcionários.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, que busca identificar e responsabilizar o agressor. Frantiesca espera que a justiça seja feita e que seu caso sirva de alerta para a necessidade de combater a transfobia e a violência contra pessoas trans.