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Morre Preta Gil: Francisco Gil silencia, mas carta à mãe Preta comove o Brasil

Francisco Gil ainda não se pronunciou publicamente sobre a morte da mãe, Preta Gil, que faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em Nova York. Mas o silêncio do artista — conhecido por sua delicadeza e sensibilidade — carrega um amor que já eternizado em palavras e imagens.

No dia 24 de março, quando Preta enfrentava um de seus momentos mais delicados no tratamento contra o câncer, Francisco publicou uma das declarações mais comoventes já feitas por um filho à mãe.

A foto mostrava Preta grávida dele. O texto que a acompanhava foi um mergulho profundo no afeto entre os dois:

“Deve ter sido muito bom morar nessa barriga. Eu queria poder lembrar como era estar pleno e o tempo todo perto do coração mais bonito que esse mundo já viu. (…) A felicidade pra mim é você. Te amo, mãe! Feliz hoje, ontem, amanhã e sempre!”

Na publicação, Preta Gil respondeu com a mesma intensidade:

“Você é tudo pra mim, razão do meu viver!!!”


Um vínculo além da vida

Francisco Gil é fruto da relação entre Preta Gil e o ator Otavio Muller. Os três aparecem juntos em outra imagem publicada na mesma data. A legenda, singela, diz muito:

“Uns pedaços aí desse tanto de coisa.”

Preta sempre se referiu ao filho como seu maior motivo de viver. Durante as fases mais duras da doença, mencionou publicamente como a presença de Francisco lhe dava força, sentido e paz.

Francisco Gil: música como herança de amor

Aos 30 anos, Francisco Gil integra o grupo Gilsons, formado ao lado do tio José Gil e do primo João Gil. O trio representa a nova geração da família musical mais importante do Brasil. Nas canções, o artista imprime uma estética sensível e espiritual — marcas herdadas tanto do avô, Gilberto Gil, quanto da mãe.

Com a partida de Preta, Francisco se torna o guardião de uma memória que ultrapassa os palcos: a de uma mulher forte, amorosa e corajosa que nunca deixou de sorrir, mesmo quando o corpo já fraquejava.


Silêncio que grita

O luto de Francisco se traduz agora no silêncio. Nenhuma palavra precisa preencher o vazio deixado pela ausência. Afinal, como ele mesmo escreveu:

“Não importa o que aconteça, basta um respiro e um olhar que tá tudo entendido entre eu e você.”

Entre mãe e filho, a comunicação sempre ultrapassou o verbo. E talvez seja isso que ressoa com tanta força neste momento de despedida: um amor sem ponto final.

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