Reconhecimento facial do Ciosp resulta em prisão de acusado de assassinato na Rua dos Bancos pela Guara Municipal de Maricá | Divulgação
Um episódio de pura tensão rompeu a tranquilidade aparente da movimentada Rua Ribeiro de Almeida, conhecida como a “rua dos bancos” no coração de Maricá, na manhã deste sábado (20) com uma ação da Guarda Civil Municipal que teve, como resultado, a prisão de um homem acusado de assassinato.
Procurado pela Justiça e processado por homicídio, ele caminhava livremente entre transeuntes inocentes, tranquilo e calmo, como uma pessoa de bem. Entretanto, sequer imaginava que estava cercado prestes a terminar o dia na cadeia.
Como funcionou o reconhecimento facial do Ciosp
As câmeras de reconhecimento facial, silenciosas sentinelas do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), operado pela Secretaria de Segurança Cidadã da Prefeitura de Maricá, não perdoaram. Um alerta foi emitido em tempo real, após o sistema captar os traços faciais do foragido. Em poucos minutos, a caçada se tornou realidade.
A ação coordenada entre órgãos de segurança
Agentes da Guarda Municipal, em patrulhamento estratégico na região, receberam a informação e realizaram um cerco tático. O homem, acusado de assassinato em Cachoeiras de Macacu, terminou interceptado e rendido ali mesmo, no meio da rua, diante dos olhares atônitos de quem passava. Ele era mais um foragido na lista dos procurados pela Justiça, com mandado de prisão em aberto. Agora, deve se tornar mais um número no sistema prisional.
Inicialmente, o homem teve como destino a 82ª DP (Maricá). Porém, após a realização dos procedimentos de praxe, os policiais transferiram o suposto criminoso para a Central de Flagrantes, na 76ª DP (Niterói), onde permanecerá à disposição da Justiça. Todavia, o recado foi claro: em Maricá, o crime não se esconde mais com facilidade.
Resultados recentes e o impacto na segurança pública
Essa prisão marca a quinta captura de foragidos apenas no mês de julho, em Maricá. Essa estatística revela, sobretudo, a eficácia brutal do sistema de reconhecimento facial, integrado ao banco de dados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Tecnologia a serviço da Justiça
A tecnologia – implacável, precisa, imune a disfarces – transformou a cidade em terreno cada vez mais hostil para criminosos.
Imagens de câmeras vigilância e de reconhecimento facial nas ruas de Maricá operadas pelo Ciosp em sua base | Divulgação
A operação contou com a atuação conjunta da Guarda Municipal, do PROEIS (Programa Estadual de Integração na Segurança) e da 6ª Companhia da Polícia Militar. Cada abordagem ocorre conforme os protocolos legais, com confirmação final nas delegacias, como exige o devido processo.
Segurança digital e modernização em Maricá
Maricá se junta agora a cidades como Niterói, precursora na adoção dessa tecnologia desde 2015, apostando na vigilância digital como nova arma contra o crime. O que antes parecia ficção científica, hoje é realidade concreta nas ruas. Ou seja: olhos eletrônicos que veem e gravam tudo, entregando os bandidos à polícia e ao Poder Judiciário para cumprimento das leis.
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