
Cidadania e acessibilidade chegam a Inoã com ação da Prefeitura de Maricá | Divulgação/Thamyris Mello/Prefeitura de Maricá
Com foco em cidadania e acessibilidade, a Prefeitura de Maricá levou serviços essenciais para Inoã neste sábado (19), em uma ação social que atendeu centenas de moradores da região.
O projeto ‘Escritório Social em Movimento’, promovido pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Inclusão em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Rio, foi realizado às margens da RJ-106, com atendimentos gratuitos e orientação jurídica.
A iniciativa pretende percorrer diversos bairros de Maricá mensalmente, facilitando o acesso a direitos básicos. Em Inoã, moradores puderam solicitar curatela, emitir documentos, receber apoio da equipe multidisciplinar e esclarecer dúvidas sobre processos com defensores públicos e servidores municipais.
A secretária Tatiana Castor reforçou a importância de levar os serviços para mais perto da população.
“O nosso intuito é levar esse programa para todos os bairros de Maricá, para que as pessoas possam ter acesso aos seus direitos. Quem é atendido aqui já saem com ações já protocoladas ou podem dar andamento”, ressaltou.
A defensora pública Natalie Bianchi destacou o impacto da ação na vida dos moradores.
“Estamos facilitando a população local. Os fóruns, geralmente, estão em determinados locais que, para muita gente, ficam longe da sua residência. Dessa forma a gente consegue, em um final de semana, trazer o acesso à justiça para essas pessoas”, comentou a defensora pública Natalie Bianchi Garcia.
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Entre os atendimentos mais procurados, estiveram os pedidos de curatela por mães de pessoas com deficiência. Elisângela Oliveira, moradora do Jardim Atlântico Leste, aproveitou a presença da equipe para iniciar o processo do filho autista.
“Meu filho completou de 18 anos e eu precisava dar entrada na curatela dele. Eu já precisava ir até a Defensoria Pública para conseguir essa ajuda. E acabou que eu também fiz a identidade dele aqui hoje. Cheguei e já fui logo atendida, muito bem recebida. Se eu não fizesse hoje, não sei quando faria. Já fui à Defensoria Pública algumas vezes e sei que é difícil, tem que chegar cedo para pegar número, e ir com ele fica mais difícil. Quando soube que teria aqui, aproveitei a oportunidade”, contou Elisângela.
Amanda Rocha, de Inoã, também garantiu atendimento para o filho, diagnosticado com autismo nível 3.
“Como eu trabalho de segunda a sexta, pensei em aproveitar o sábado e tirar minhas dúvidas aqui. Se não tivesse acontecido essa ação, eu só conseguiria resolver nas minhas férias, que eu ia ter tempo para ir lá em Araçatiba, precisaria ligar para marcar… Saio satisfeitíssima”, concluiu Amanda.
O projeto segue com novas datas previstas e amplia o compromisso da cidade com inclusão e acesso à cidadania.