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Família se despede de Juliana Marins em Niterói nesta sexta-feira

Homenagem a Juliana Marins no velório em Niterói

Família se despede de Juliana Marins em Niterói nesta sexta-feira | Pedro Bohnenberger/CBN

A despedida de Juliana Marins em Niterói está marcada para esta sexta-feira (4), às 10h, no Cemitério Parque da Colina. A publicitária morreu durante uma trilha na Indonésia. O corpo será cremado, segundo o pai da jovem, Manoel Marins.

A liberação aconteceu após nova necropsia feita pelo IML do Rio, nesta quarta-feira (2). A análise foi acompanhada por peritos da Polícia Civil, Polícia Federal e um especialista indicado pela família. O laudo preliminar sairá em até sete dias.

A irmã de Juliana, Mariana Marins, fez um apelo emocionado:

“Uma coisa que a gente tinha medo é que Juliana ficasse desaparecida, então, apesar do resgate não ter acontecido no tempo hábil, pra Juliana ter saído com vida, pelo menos a gente está com Juliana de volta no Brasil. Então, assim, é muito importante, eu sei como é importante pra todas as famílias quando tem esse desfecho. Quando a pessoa fica desaparecida é muito ruim, a gente, as pessoas ficam sempre na expectativa de algo. Então é muito bom, realmente, a gente saber que Juliana tá aqui de volta com a gente, pra gente conseguir dar esse adeus digno pra ela”, disse.

“Meu pedido, mais uma vez, é: não esqueçam Juliana. Ainda tem muita coisa que a gente tem que pedir por ela. Juliana, eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate, então a gente vai continuar atrás das providências e tudo”, disse.

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A nova perícia foi solicitada pela família com apoio da Advocacia-Geral da União. O pedido surgiu após divergências com o laudo indonésio, que indicava trauma grave como causa da morte. A hipótese de hipotermia foi descartada, mas o momento exato da lesão não foi identificado.

O corpo da jovem chegou ao Brasil na terça-feira (2), via Guarulhos. A Força Aérea Brasileira transportou o caixão até o Rio. Policiais federais e um perito da corporação acompanharam todo o processo.

Juliana, que era apaixonada por trilhas e viagens, se tornou símbolo de uma batalha por direitos humanos e por mais rigor em protocolos de resgate internacionais.

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