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Nova autópisa no corpo de Juliana Marins acontece nesta quarta-feira

Chegada do corpo de Juliana Marins ao Galeão com escolta para o IML

Corpo de Juliana Marins chega ao Rio para nova autópsia na manhã de quarta-feira | Reprodução/Instagram

A nova autópsia no corpo de Juliana Marins será realizada nesta quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. O procedimento foi determinado pela Justiça Federal após pedido da família, que contesta a versão divulgada pelas autoridades da Indonésia. Juliana morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, uma das montanhas mais altas e perigosas do país asiático.

O corpo chegou ao Brasil por um voo da Emirates vindo de Dubai, na tarde de terça-feira (1º), e foi transportado em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até a Base Aérea do Galeão. De lá, seguiu sob escolta da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros até o IML.

A nova análise contará com a presença de três peritos: um da Polícia Civil, um da Polícia Federal e um assistente técnico, além de um representante da família.

Família questiona a primeira perícia feita na Ásia

A primeira autópsia foi realizada em Bali no último dia 26, logo após o resgate do corpo do Parque Nacional do Monte Rinjani. Segundo os legistas indonésios, a causa da morte foram múltiplas fraturas e lesões internas. O médico responsável afirmou que Juliana sobreviveu por cerca de 20 minutos após a queda e não sofreu hipotermia.

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A família, no entanto, contesta a divulgação do laudo antes de receber os resultados oficialmente.

“É um absurdo atrás do outro. Fomos chamados para receber o laudo e, antes disso, o médico deu uma coletiva de imprensa. Total desrespeito”, declarou Mariana Marins, irmã da vítima.

Governador local admite falhas no resgate

No sábado (28), o governador da província de Sonda Ocidental, Lalu Muhamad Iqbal, se manifestou pela primeira vez. Ele reconheceu publicamente que a operação de resgate enfrentou dificuldades por causa da falta de estrutura, da neblina e das condições do terreno.

Em vídeo intitulado “Carta aberta para meus irmãos e irmãs brasileiros”, o político afirmou que a região carece de equipamentos modernos e profissionais treinados para missões de salvamento em áreas de risco.

Segundo ele, dois helicópteros enviados não conseguiram pousar com segurança por causa da entrada de areia nos motores. O governador prometeu rever todos os procedimentos de resgate em trilhas do país.

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